Pesquisadores desenvolvem aplicativo para monitorar aparições de peixes-leão

O peixe-leão é uma espécie invasora que não possui predadores naturais, o que a faz desequilibrar o ecossistema local, gerando elevados prejuízos ambientais e socioeconômicos. Para minimizar essas possíveis consequências, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) lançaram um aplicativo que auxilia no monitoramento da presença do peixe em todo país. O “Monitoramento Participativo do Peixe-Leão no Brasil” permite que a população contribua com o Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da UFC, para monitorar o avanço da espécie no litoral. A plataforma foi projetada para contabilizar casos de acidentes, avistamentos ou capturas, além de sincronizar dados de localização geográfica, tipo de ambiente e quantidade de animais. O aplicativo foi fruto de uma parceria de pesquisa entre cientistas do Labomar e profissionais do Programa Cientista-Chefe em Meio Ambiente (Funcap/Sema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio). De acordo com registros divulgados pelo Labomar, desde o início do ano, espécimes de peixe-leão foram avistados nos estados do  Amapá, no Pará, no Piauí, no Ceará e na ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. O professor Tommaso Giarrizzo, do Labomar, destacou a importância do aplicativo para a proteção da população, pois, através dos dados gerados na Dashboard, as pessoas podem se certificar se a área em que estão tem algum registro de aparições dos peixes-leão e, assim, tomar as precauções necessárias. Entre esses cuidados, estão: evitar contato, tratar um possível ferimento com água quente por 30 a 90 minutos e buscar uma unidade de saúde para a medicação adequada caso haja registro de febre, dor intensa ou sinais de infecção. Fonte: https://oestadoce.com.br/
Zeudir Queiroz

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