Médica cubana é encontrada morta na casa onde morava em Iguatu

Delegado espera laudo necroscópico para identificar se Mabel Guillot Sanches teve morte natural ou violenta. O último dia de trabalho dela seria nesta quarta-feira

A médica nunca havia se queixado de patologia que pudesse ter causado a morte. Foto: Reprodução/Prefeitura de Iguatu
A médica nunca havia se queixado de patologia que pudesse ter causado a morte. Foto: Reprodução/Prefeitura de Iguatu
A médica Mabel Guillot Sanches, de 39 anos, foi encontrada morta no jardim da casa onde morava, na manhã desta quarta-feira, 23, em Iguatu, região Centro-Sul do Estado. Cubana, ela atuava no município há cerca de três anos, atendendo no Programa Saúde da Família (PSF). Esta quarta-feira seria o último dia de trabalho da doutora. Ela e mais outros oito colegas estavam preste a voltar para Cuba. Nenhum sinal de violência foi encontrado no corpo da médica. A equipe de plantão da Delegacia Regional de Iguatu também não identificou sinais de arrombamento na casa, conta o delegado Wesley Alves. O delegado diz esperar esperar laudo necroscópico para determinar se a morte teve ou não causa natural. Foi pedido urgência no laudo, o que deve fazer com o que a peça fique pronta em cerca de 15 dias. Segundo a secretária de saúde do Município, Vanderlúcia Lobo, Mabel nunca havia se queixado com os colegas com quem morava de portar nenhuma patologia que pudesse causar o óbito. Ainda segundo a gestora, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) custea seguro de vida dos integrantes do programa Mais Médicos, o que deve garantir o translado do corpo e o funeral. Em nota, o prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara, manifestou pesar pela morte da médica. “A médica deixa um legado na cidade de trabalho e dedicação ao próximo, pois sempre atendeu aos pacientes da Rede Pública com atenção e carinho. O Governo Municipal lamenta essa perda e une-se à família e amigos pedindo a Deus que os conforte e dê força neste momento de dor”, afirma a nota.
Fonte: O POVO Online
Zeudir Queiroz

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