Álcool em gel pode provocar queimaduras na pele

O ideal é aguardar a evaporação do produto antes de se aproximar de locais como fogões e micro-ondas O álcool em gel virou item fundamental nessa época de pandemia, no entanto, é preciso ter alguns cuidados na hora de usá-lo. Após a flexibilização de sua comercialização, a partir dia 19 de março passado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o álcool líquido a 70% e mesmo o álcool gel, têm se tornado protagonistas do aumento de casos de queimaduras no país. Conforme a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), após a liberação da Anvisa da comercialização do álcool líquido a 70%, começaram a surgir muitos casos de acidentes ocasionados pelo uso indevido do produto. A grande orientação é que as pessoas reservem o álcool para limpar superfícies e objetos e utilizar água e sabão para higienizar as mãos. O álcool em gel, assim como o álcool líquido, pode causar graves queimaduras. Por isso deve também ser usado com muito cuidado. A forma correta de usar o álcool gel é aplicar uma pequena quantidade na palma da mão, para o efeito de desinfecção, com movimentos de passagem por toda a superfície. Além disso, deve-se evitar o uso próximo de locais inflamáveis, aguardar a evaporação do produto antes de se aproximar destes locais e evitar o uso em excesso. Também se deve evitar exposição ao sol logo após passar o produto na pele. O álcool em gel ou liquido não têm combustão espontânea e não explodem dentro de um carro, por exemplo. A queimadura, quando não leva ao óbito, pode ocasionar uma doença crônica. A pele queimada não protege do sol eficientemente, precisa ser hidratada constantemente, pode causar câncer, se o paciente tiver queimaduras graves e ficar internado, tem grandes chances de ficar com doenças na parte imunológica, cardíaca ou neurológica por muitos anos. Além de ficar com limitações funcionais e de autoimagem que podem afetar o paciente emocionalmente e psiquiatricamente. Fonte: http://cnews.com.br/
Zeudir Queiroz

Compartilhar notícia: