UPAs estaduais têm queda de quase 40% nos atendimentos por síndromes gripais no Ceará

Casos graves de síndromes gripais atendidos nas UPAs de Fortaleza tiveram redução após vacinação massiva. — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais do Ceará registraram uma redução de 39,69% nos atendimentos por síndromes gripais na segunda quinzena de janeiro, na comparação com os quinze primeiros dias do mesmo mês. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Conforme a Sesa, nas duas primeiras semanas de 2022, foram registrados 14.059 atendimentos por síndromes gripais nas unidades Autran Nunes, Canindezinho, José Walter, Messejana, Praia do Futuro e Conjunto Ceará. Na quinzena seguinte, o número de ocorrências caiu para 8.479.

De acordo com o coordenador Serviços Assistenciais da UPA do Bairro Canindezinho, Álvaro Nepomuceno, a baixa na procura por atendimento já pode ser percebida também em fevereiro e está relacionada “aos cuidados adotados no retorno às atividades presenciais, ao aumento da busca pelo imunizante da gripe e ao esquema vacinal completo das pessoas contra a covid-19”.

O profissional ressalta, contudo, que “pode haver alterações de acordo com a dinamicidade do setor de Emergência em relação à demanda de atendimentos”.

UPAs da capital

Fortaleza registrou queda na busca por atendimento médico em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde, entre o fim de janeiro e começo de fevereiro. Os dados foram apresentados no informe epidemiológico sobre Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgado nesta segunda-feira (7). O documento considera a atualização como “expressiva diminuição”.

Apesar da avaliação, o documento da SMS não detalha os números relativos aos atendimentos nas unidades de saúde.

“Nas duas últimas semanas houve expressiva diminuição da demanda assistencial por síndrome gripal tanto nos Postos de Saúde quanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), associada à queda substancial dos casos de Covid-19 e redução das amostras positivas. São evidências que sugerem uma tendência de redução da transmissão”, explicou o informe.

Fonte: https://g1.globo.com/

Zeudir Queiroz

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