A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a leishmaniose visceral como uma doença negligenciada prioritária. O município de Fortaleza é considerado uma área endêmica de transmissão intensa para esta zoonose, segundo a SMS.
Na área urbana, o cão é a principal fonte de infecção e a enzootia canina tem precedido a ocorrência dos casos humanos. Em 2021, inclusive, aproximadamente 19% da população canina de Fortaleza foi testada para a versão canina da enfermidade e a prevalência da doença foi de 0,78%. O bairro Pan Americano obteve a maior prevalência, com 3,5%, seguido pelo Ancuri, com 3,2%.
Os cães infectados podem ser assintomáticos ou desenvolver sinais clínicos, tais como:
- Emagrecimento
- Queda de pelos
- Crescimento e deformação das unhas (onicogrifose)
- Desnutrição
- Paralisia de membros posteriores
- E até mesmo chegar ao óbito.
No ser humano, os sintomas se manifestam com:
- Febre persistente
- Aumento do fígado e do baço (hepatomegalia e esplenomegalia)
- Perda de peso
- Fraqueza
- Anemia, entre outros.
A SMS alerta ainda que, quando não tratada, a leishmaniose visceral possui uma alta letalidade, o que pode levar ao óbito em mais de 90% dos casos.
Fonte: https://g1.globo.com/
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