O deputado do PT incluiu a isenção à medida aos apenados que não sejam auxiliados pela Defensoria Pública. Estes somam mais de 80% da população carcerária do Estado, segundo estimativa de Patrícia Sá Leitão, supervisora das Defensorias Criminais do Ceará. “Se ocorrem oito audiências em uma tarde, se as oito não forem da Defensoria, na pior das hipóteses sete serão, em média”, explica.
Camilo Santana argumenta que a cobrança traria benefício aos cofres públicos. A Defensoria Pública rebate dizendo que os custos com a monitoração eletrônica é ainda menor do que o de manter o preso dentro do sistema penitenciário.
A proposta não foi apresentada em regime de urgência, mas avançou rapidamente na Casa. Houve a entrada no Legislativo no último dia 24, a aprovação na Procuradoria Jurídica, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJR) e na comissão conjunta de sete grupos da AL no dia 30, e aprovação no plenário nesta terça, 7.
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