Papa Francisco apela a paróquias para acolherem refugiados

Dirigindo-se aos “irmãos bispos da Europa”, o líder da Igreja Católica apelou a que apoiem a causa nas suas dioceses, dizendo que as paróquias de Roma e do Vaticano acolherão “nos próximos dias” duas famílias de refugiados ( Reuters )
Dirigindo-se aos “irmãos bispos da Europa”, o líder da Igreja Católica apelou a que apoiem a causa nas suas dioceses, dizendo que as paróquias de Roma e do Vaticano acolherão “nos próximos dias” duas famílias de refugiados ( Reuters )
O papa Francisco apelou a todas as comunidades católicas da Europa para acolherem uma família de refugiados. Ele informou que as primeiras a dar o exemplo serão as duas paróquias do Vaticano. “Perante a tragédia de dezenas de milhares de refugiados que fogem da morte, vítimas da guerra e da fome, o Evangelho chama-nos e pede para estarmos mais próximos dos mais fracos e abandonados, dando-lhes esperança”, disse o papa Francisco na oração Angelus, perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro. “Apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos monastérios e santuários de toda a Europa que […] recebam uma família de refugiados”, disse ele após seu discurso dominical no Vaticano. Há duas paróquias no Vaticano, incluindo a Basílica de São Pedro, epicentro da Igreja Católica. O porta-voz do Vaticano Ciro Benedettini disse que a igreja está decidindo quais famílias serão abrigadas. As 28 nações da União Europeia estão bastante divididas sobre o que fazer em relação aos fluxos de migrantes, a maior parte pessoas que abandonaram os seus países para fugir aos conflitos que grassam no Oriente Médio e norte da África. A Alemanha liderou os esforços para a abertura das fronteiras, anunciando que poderia aceitar até 800.000 refugiados este ano, e apoiando planos para quotas obrigatórias nos países da UE. A Hungria, juntamente com muitos países do leste que se tornaram novos membros do bloco europeu, opõem-se ao sistema de quotas e insistem que as regras atuais devem ser aplicadas, com os requerentes de asilo a terem de fazer o pedido no primeiro país onde chegam e não no país para onde querem ir. Fonte: Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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