O Conclaveque vai eleger o novo papa vai ser iniciado no dia 12 de março. A decisão foi tomada após reunião com cardeais católicos, informou o Vaticano em um comunicado.
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Uma reunião de pré-conclave dos cardeais “decidiu que o conclave irá começar na terça-feira, dia 12 de março de 2013”, informou o comunicado. O conclave acontece após a renúncia histórica de Bento XVI, que renunciou em 28 de fevereiro ao cargo.
Os cardeais celebraram nesta sexta-feira no Vaticano a sétima reunião preparatória, com a presença de todos os 115 cardeais com direito a voto e com menos de 80 anos.
Os cardeais se reúnem a portas fechadas desde segunda-feira na Sala do Sínodo para preparar o conclave e definir o perfil do Papa que será o sucessor de Bento XVI.
Os cardeais estão reunidos desde segunda-feira, a portas fechadas, discutindo temas como os problemas da Igreja e o perfil do próximo pontífice. Ao todos, 209 cardeais foram convocados pelo decano do Colégio Sagrado, o cardeal Angelo Sodano, os prelados eleitores (com menos de 80 anos) e aqueles que passaram desta idade.
Na última terça-feira, o grupo de cardeais enviou uma mensagem ao Papa Emérito Bento XVI expressando todo o agradecimento pelo seu ministério prestado à Igreja católica.
Polêmicas
Um dos grandes tabus da Igreja católica são os casos de pedofilia praticados por padres, bispos, cardeais e outros detentores de títulos religiosos. O Papa Emérito Bento XVI, enquanto pontífice, foi o único na história a admitir os casos dentro da instituição e pedir desculpas.
Um dos cardeais convidado para o conclave, o mexicano Norbeto Rivera, é acusado de acobertar pedófilos, segundo acusação de vítimas de abuso sexual. Uma carta pedindo que o cardeal se abstenha de participar do conclave teve o apoio de mais de 20 mil assinaturas no México.
Outra polêmica envolvendo a Igreja católica é o escândalo do Vatileaks, ocorrido no ano de 2012. Nesta semana, a imprensa italiana voltou a discutir o escândalo em meio ao conclave. O caso se trata de um vazamento de documentos confidenciais que indicam a existência de uma ampla rede de corrupção, nepotismo e favoritismo. Muitos dos documentos, que eram endereçados ao papa e autoridades do país, foram fornecidos pelo ex-mordomo de Bento XVI, Paolo Gabriele.
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