Governo do Ceará não terá homens na linha de sucessão pela primeira vez na história

Palácio da Abolição, sede do governo estadual. Foto: Tatiana Fortes e Tiago Stille/Governo do Ceará
Pela primeira vez na história, o governo do Ceará não terá homens na linha de sucessão. Em caso de ausência da governadora Izolda Cela, apenas a desembargadora Maria Nailde Pinheiro poderá assumir o cargo.

Entenda a nova linha de sucessão do governo do Ceará

Após a renúncia de Camilo Santana, Izolda Cela assumiu o governo do estado neste sábado (2) e o cargo de vice-governador fica vago. Em seguida, na linha sucessória, aparece o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PDT). Com a provável candidatura de Evandro a deputado estadual em outubro (ou até mesmo a governador, a depender da escolha de seu partido), ele fica inelegível caso assuma o Palácio da Abolição, ainda que provisoriamente. Com isso, a terceira na linha de sucessão é a presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Maria Nailde Pinheiro.

Camilo Santana é o segundo governador a renunciar ao cargo no Ceará

A renúncia de Camilo Santana ao governo do Ceará antes do fim do mandato, oficializada neste fim de semana para, possivelmente, concorrer ao Senado, é a segunda na história do estado. O mesmo aconteceu há exatos 20 anos, em 2002, com o então governador e hoje senador da República, Tasso Jereissati (PSDB). Naquele ano, quando estava no terceiro mandato à frente do governo do estado, Tasso renunciou ao cargo para concorrer a uma cadeira no Senado, disputa que venceu meses depois, em outubro de 2002. Na ocasião, assumiu a gestão estadual o então vice-governador Benedito Clayton Veras, conhecido como Beni Veras. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

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