Ministro do Turismo volta a defender resorts integrados com cassinos

Em entrevista exclusiva ao A TARDE, durante visita a Porto Seguro, num evento organizado pelos deputados Jonga Bacelar (PL) e Jânio Natal, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio disse que o governo federal já reinvestiu mais de R$ 1 trilhão durante essa pandemia. O afastamento social trouxe uma queda de quase 80% na cadeia produtiva do setor. A prioridade agora será incentivar o turismo doméstico no Brasil. “A gente precisa ter um turismo rodoviário mais eficiente” e “nós temos que observar todos os protocolos de segurança, mas a vida tem que continuar”. O ministro voltou a defender a legalização dos resorts integrados com cassinos, mas garantiu que a pauta não é do presidente Jair Bolsonaro e nem do governo. Álvaro Antônio revelou que o Ministério do Turismo está elaborando um planejamento para apresentar ao Congresso Nacional e ao presidente da República. Confira: A Tarde – E a questão dos cassinos, há uma expectativa muito grande para que esse seja um novo vetor de crescimento do turismo e atração de recursos para o Brasil. Como o senhor avalia e qual a expectativa do Ministério do Turismo? Marcelo Alvaro Antonio – O Ministério do Turismo está elaborando um planejamento ainda para apresentar para o Congresso Nacional, para o presidente da República. Isso não é uma pauta do presidente da República, do governo federal, mas é um momento em que é inevitável essa discussão. Mais de 90% dos países hoje que compõem a ONU, por exemplo, já contam com os resorts integrados. O que a gente quer é apresentar um projeto que seja viável, afastando dos grandes centros e criando uma área especial de interesse turístico, onde vai abrigar esses resorts integrados. Onde que, no máximo 5% é utilizado pela atividade cassino, e que subsidia as demais atividades desse complexo. Então temos shopping center, campos de golfe… realmente resorts de grande porte que, cada um deles, tenha uma capacidade de abrigar pelo menos oito mil empregos. Então é uma discussão que está sendo feita, está sendo aprofundada nesse segundo semestre, e vamos ver se a gente consegue realmente montar, fazer uma modelagem que vá atender aos anseios tanto da população brasileira, quanto do Congresso Nacional e do governo federal. Fonte: http://www.bnldata.com.br/
Zeudir Queiroz

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