Uma prática corriqueira em outras eleições era a existência dos “puxadores de votos”. São celebridades ou políticos “de carreira” que conseguem uma grande quantidade de votos e, por consequência, acabam colaborando para eleger outros candidatos com muito menos votos, pois a quantidade “excedente” era repassada à coligação. Um exemplo é Tiririca, eleito para o terceiro mandato de deputado federal pelo Republicanos, em 2018. Nas eleições de 2010 e 2014, levou consigo outros candidatos à Câmara federal devido à grande quantidade de votos recebida – 1,5 milhão em 2010 e 1 milhão em 2014.
Nas eleições de 2020, no entanto, duas mudanças significativas alteraram este cenário. O fim das coligações nas eleições proporcionais significa que cada partido precisa buscar os próprios votos, sem poder se valer de nomes mais “chamativos” em outros partidos da coligação. E, para conseguir chegar a uma vaga no Legislativo, desde o pleito de 2018, um candidato precisa chegar a pelo menos 10% do quociente eleitoral para poder ser eleito.
Fonte: https://www.opovo.com.br/- Investigação sobre participação de Bolsonaro em plano de golpe chega ao fim, afirma PGR - 18 de maio de 2024
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