Apesar de estar acostumado com a manifestação de pessoas contrárias ao seu governo, Bolsonaro pode ter notado uma grande diferença no cenário ao ser informado do protesto. Diferente de quando esteve na cidade para participar presencialmente da Assembleia-Geral de 2019, a atual recepção de boas-vindas do presidente foi marcada pela falta de apoiadores.
Nem ao menos um apoiador do presidente estava em frente ao hotel novaiorquino. Há dois anos, quando a situação era diferente, o chefe do Executivo entrou pela porta da frente do estabelecimento.
Bolsonaro fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça-feira (21/9). No sábado (18/9), ele disse a apoiadores, em Arinos (MG), que irá dizer “algumas verdades” sobre a situação do país. O chefe do Executivo também prometeu mandar recado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O que eu devo falar lá? Algo nessa linha: se o marco temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas terras indígenas, hoje em dia temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado como terra indígena já consolidada. Caso tenha-se que levar em conta um novo marco temporal, essa área vai dobrar”, disse na ocasião.
No meio da semana, a falta de imunização do presidente contra a covid-19 ganhou destaque internacional após a organização do evento comunicar a exigência de comprovante de vacinação para as delegações estrangeiras participantes da Assembleia. O jornal britânico The Guardian afirmou que Bolsonaro pretendia desrespeitar as regras sanitárias da ONU por ser o único líder do G20 a ter afirmado publicamente que não se vacinou contra a doença causada pelo novo coronavírus. ,
Pouco depois, se tornou público que a exigência não se aplica a chefes de Estados, que apenas deverão apresentar um teste PCR negativo. Em todo caso, Bolsonaro não poderá ter livre acesso a serviços essenciais, como restaurantes, já que a prefeitura de Nova York passou a exigir o passaporte da vacina para qualquer pessoas que queira entrar em locais fechados. Caso queira se alimentar fora do hotel, o presidente terá que comer em quiosques na rua.
Além de Bolsonaro, outras 18 pessoas estão na comitiva brasileira da Assembleia-Geral da ONU, incluindo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e vários outros ministros. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/- Vereador de Camocim é morto a facadas em restaurante na orla; veja vídeo - 28 de abril de 2024
- Mãe suspeita de espancar a própria filha de 11 anos leva tapa de policial em Pernambuco - 28 de abril de 2024
- Vice-prefeito de Paraipaba, Aldemir Garcia dos Santos, morre em acidente de caiaque - 27 de abril de 2024