Produção das usinas tem que suprir redução na geração das hidrelétricas, causada pela seca. A térmica biocombustível Termoceará, em Caucaia (CE) está operando a óleo.
O risco de um novo racionamento de energia ronda o País. O principal fator de preocupação é a alta no consumo em um momento em que os reservatórios das hidrelétricas estão no nível mais baixo de uma década. Além disso, há uma possível escassez de gás natural para atender a todas as térmicas.
A térmica biocombustível Termoceará, em Caucaia (CE), e a Barbosa Lima Sobrinho em Seropédica (RJ), estão operando a óleo. As duas são da Petrobras. Segundo a companhia, isso está sendo feito porque o combustível tem, no momento, preços melhores que o Gás Natural Liquefeito (GNL). “Não há problema com relação à disponibilidade de gás”, informou a estatal.
Algumas usinas já estão gerando abaixo do previsto, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS). A Usina Térmica Atlântico (RJ) teve que reduzir a produção de energia por falta de gás. O informativo da ONS menciona outras três térmicas com capacidade reduzida por “menor disponibilidade de combustível”, sem especificar de que tipo.
As térmicas, muitas delas da Petrobras, foram construídas no governo FHC após o racionamento de 2001/2002. As informações são da Folha de São Paulo.
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