Policial militar morre durante tentativa de assalto em lotérica de Fortaleza

José Marques Ferreira foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos
José Marques Ferreira foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos
O policial militar José Marques Ferreira, de 43 anos, lotado no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) foi baleado e morreu após uma tentativa de assalto em uma lotérica na avenida Lineu Machado, bairro Jóquei Clube. A informação foi confirmada pelo secretário adjunto de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Lauro Prado. O cabo da PM conhecido como J. Marques foi socorrido ao hospital Frotinha da Parangaba e, em seguida, ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro, mas não resistiu aos ferimentos. O caso aconteceu no fim da manhã deste sábado, 14. O comandante do 17º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), coronel Nascimento, informou que estava indo para a unidade de saúde. De acordo com o sargento Brito, do 17º BPM, o cabo identificado estava na lotérica quando chegaram quatro homens em duas motocicletas. O PM interveio na ação e houve troca de tiros. Não há informações se os assaltantes teriam fugido baleados.
Conforme o soldado Daniel Monteiro, da Força Tática de Apoio (FTA) do 17º BPM, a placa da motocicleta que foi tomada de assalto é PMG 7704. Os policiais realizavam buscas no intuito de prender os suspeitos. Segundo o sargento, dois tiros atingiram o abdômen e perna da vítima. Os suspeitos fugiram e abandonaram os veículos, mas tomaram uma moto de assalto mais a frente e seguiram no sentido Bonsucesso. Conforme o coronel Lauro Prado, o tiro da perna teria atingido uma veia femural, que gerou muito sangramento e o militar não resistiu aos ferimentos. O comandante que atua no TJCE estaria no hospital junto da companheira do cabo Marques. A esposa é oficial da policia militar, lotada na Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. Casos Este é o 14º policial morto, em 2015. Na última quarta-feira, 11, o soldado da Polícia Militar Valtermberg Chaves Serpa foi morto na Lagoa Redonda, durante uma partida de futebol. Os criminosos chegaram ao campo de futebol e abordaram a esposa do militar, que interveio no assalto e levou um tiro na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos. A Associação de Profissionais de Segurança (APS) pediu nas redes sociais apoio da comissão de Direitos Humanos para os familiares do soldado morto, tendo em vista que após o latrocínio (roubo seguido de morte), 11 pessoas foram mortas em comunidades da Grande Messejana. Em virtude de uma das linhas de investigações apontarem uma suposta represália, o presidente da APS, Reginauro Sousa, divulgou que a APS pediria proteção aos familiares do PM, que deixou esposa e filha. Fonte: O Povo
Zeudir Queiroz

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