CSP: terraplanagem 93% concluída

Conclusão da primeira fase de construção da siderúrgica deve acontecer até o fim deste ano O diretor-presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Marcos Chiorboli, informou, na tarde de ontem, que a terraplanagem do terreno onde a usina será instalada já está 93% concluída, durante palestra no VII Seminário SEP de Logística, realizado no hotel Gran Marquise, em Fortaleza. Segundo ele, no máximo até o fim do ano, essa primeira parte das obras do empreendimento estará completamente finalizada. Após a os trabalhos de terraplanagem, será feita a conclusão do estaqueamento. Ao todo, 14% de um total de 32 mil estacas já foram cravados FOTO: DIVULGAÇÃO “Depois disso, o próximo passo é a conclusão do estaqueamento. Atualmente, nós já temos 14% das 32 mil estacas previstas já cravadas (o que dá em torno de 4,5 mil)”. Com a divulgação dessas duas parciais, o diretor-presidente garante que a construção está seguindo o cronograma da construção. A operação, com produção das placas de aço, está prevista para setembro de 2015, levando em consideração o prazo de 44 meses que foi estabelecido, a contar de janeiro deste ano, quando as obras tiveram início. ZPE A respeito da conclusão de alfandegamento da primeira área da Zona de Processamento das Exportações (ZPE), prevista para o próximo dia 15 de dezembro, Chiorboli garantiu que a data será cumprida, confirmando, assim, que os equipamentos da usina que serão importados continuarão com descontos alfandegários, já que a permanência dos descontos está condicionada ao cumprimento do prazo. “Essa é uma missão da CSP, da Receita Federal e do governo federal. Por isso, nós continuamos trabalhando com a mesma data”, assegurou. A garantia do diretor-presidente da usina vai de encontro ao adiamento anunciado pelo diretor-geral da Empresa Administradora da ZPE (Emazpe), Marcelo Costa Caldas, que, no fim de outubro, disse que a estimativa mais atualizada é para meados de janeiro do próximo ano. Recursos da Vale Sobre a notícia divulgada na última terça-feira pelo Diário do Nordeste de que a Vale, acionista principal da usina, aplicou apenas 45% dos recursos que estavam previstos para 2012, Chiorboli minimizou o baixo percentual. “Esse dado é normal. O projeto segue com seu cronograma físico e financeiro. É comum no começo de uma obra haver ajustes e remanejamento de gastos”. A estimativa de investimento da Vale na CSP, para este ano, seria de US$ 563 milhões. Até o fim do terceiro trimestre (setembro), a companhia aportou US$ 255 milhões, segundo dados do último balanço financeiro da mineradora. Já o total de recursos programados para serem colocados pela Vale no empreendimento é de US$ 2,648 bilhões. Com participação de 50% das ações, a ideia da Vale, já informada, é de redução na parcela do projeto. Siderúrgica A CSP prevê, em sua primeira fase, a capacidade de produção de três milhões de toneladas da placas de aço anuais. O projeto já conta com licença ambiental prévia (LP) e licença de instalação já emitidas. Segundo cálculos da própria siderúrgica, o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará deverá ser de 12%, quando o empreendimento já estiver em operação. Em Fortaleza, esse avanço deve ser de 24%, e de quase 4.000% em São Gonçalo do Amarante, município no qual se instalará, a 60 quilômetros da Capital, no litoral Oeste. Do Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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