Diante do quadro de protestos instalado no País na manhã desta sexta-feira, 30, a situação nos terminais de Fortaleza é de revolta da população e tumulto gerado pela paralisação dos ônibus.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro), todos os terminais da cidade, juntamente com a rodoviária Engenheiro João Tomé, na Borges de Melo, vão aderir ao dia nacional de paralisações. Segundo o presidente do Sintro, Domingos Neto, a previsão é de que a paralisação se estenda durante todo o dia, porém acredita-se que cerca de 50% da frota dos ônibus continue em circulação. Em nome do sindicato, ele pede o apoio de toda a classe trabalhadora “nesta causa que é de todos os trabalhadores que são explorados”, disse o presidente.
No terminal do Siqueira, onde a revolta da população é mais preocupante, a Polícia usa bombas de efeito moral para conter o quebra-quebra. Vários ônibus se encontram com os vidros quebrados.
Os motoristas vivem um dia nacional de paralisação, mobilizados por entidades sindicais como CUT e CGB e CONLUTAS que querem redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a derrubada do projeto de lei 4330, que amplia terceirizações no setor público. Nos terminais do Siqueira, Papicu e Parangaba principalmente houve cenas de depredação e ações da polícia através do COTAM.
Já nas imediações da Assembleia Legislativa, há também grande movimentação de manifestantes ligados ao setor da educação. Os professores, também mobilizados pela CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), farão um dia de protesto exigindo mais dinheiro para o setor.
Fonte: O POVO Online com informações do Blog do Eliomar
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