TJCE nega pedido de relaxamento de prisão do vereador ‘Aonde É’

Vereador foi preso em flagrante na semana passada e teve a prisão preventiva pedida pela juíza da 10ª Vara Criminal do Estado FOTO: ÉRIKA FONSECA
Vereador foi preso em flagrante na semana passada e teve a prisão preventiva pedida pela juíza da 10ª Vara Criminal do Estado
FOTO: ÉRIKA FONSECA

O vereador Antônio Farias de Sousa, o “Aonde É“, que foi preso na semana passada acusado por um de seus assessores de cobrar o salário do mês do funcionário, teve o pedido de relaxamento de prisão negado pela juiza Cristiane Maria Martins Pinto de Faria. As informações são do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A magistrada, titular da 10ª Vara Criminal de Fortaleza, negou o pedido feito na ultima segunda-feira (29) pela defesa do vereador. Na ação, os advogados alegaram que a liberdade de “Aonde É” não representaria “risco à conveniência da instrução criminal, ou mesmo à ordem pública, vez que a intenção do vereador não é conturbar, mas contribuir para o deslinde do presente feito”. A juiza Cristiane Maria julgou que o crime cometido pelo parlamentar é considerado grave e  “demonstra ser imperiosa a manutenção de sua clausura provisória, como única forma de garantir a ordem pública”. Com a decisão, Antônio Farias de Sousa segue preso na Delegacia de Capturas e Polinter onde responderá pelo crime de concussão, em que o réu obtem vantagem indevida de algo para si ou para outrem, previsto no artigo 316 do Código Penal Brasileiro. Os advogados recorreram de decisão em segunda instância.

Vereador é acusado por funcionário O vereador foi preso em flagrante no ultimo dia 26 de setembro por homens da Polícia Civil, no momento em que estava com um assessor parlamentar em uma agência bancária na Praia de Iracema. Segundo o assessor, “Aonde É” cobrava há dois meses o salário do funcionário. À Polícia, a vítima disse que vinha sendo pressionado e ameaçado. O advogado de “Aonde É” disse que o caso foi um “engano” e que, na verdade, os dois estavam sacando dinheiro para emprestar a um amigo que eles tinham em comum.

Fonte: Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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