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Fortaleza e mais 15 cidades do Ceará organizam atos contra Bolsonaro para este sábado, dia 3

FORTALEZA, CE, BRASIL, 19.06.2021: Ato Fora Bolsonaro – Passeata que concentrou na Praça da Gentilandia e Caminhou pelo Bairro Benfica (Thais Mesquita/OPOVO) (Foto: Thais Mesquita)

Um novo protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi marcado para o próximo sábado, dia 3, em todo o Brasil. No Ceará, Fortaleza e mais 15 cidades devem abrigar as manifestações que pedem pelo impeachment e tentam aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que o pedido seja colocado em votação. Na Capital, a mobilização irá se concentrar na Praça Portugal, durante a tarde.

Em Fortaleza, os protestos são liderados pela Frente Brasil Popular; Frente Povo Sem Medo; e Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas.

Cidades como Caucaia, Maracanaú, Sobral, Juazeiro do Norte, Tianguá, Quixadá, Icó, Limoeiro do Norte, Iguatu, Barreira, Pentecoste, Itapipoca, Acaraú, Canindé e Redenção também marcaram atos.

Depois da última realização, em 19 de junho, um novo protesto estava previsto somente para o dia 24 de julho, mas foi antecipado com os novos desdobramentos da CPI da Covid, que apura a ação do Governo Federal no enfrentamento à pandemia e tem aumentado a pressão sobre Bolsonaro.

O ato deste sábado foi convocado com o surgimento de denúncias de supostas irregularidades na compra de vacinas. Nesse contexto, um “superpedido” de impeachment de Jair Bolsonaro também foi protocolado na última quarta-feira, 30, e reuniu políticos de oposição, ex-aliados do presidente, entidades da sociedade civil, e movimentos sindical e social.

A Frente Povo Sem Medo aponta a atividade do dia 3 de julho como uma mobilização nacional da esquerda, dos movimentos sociais e do campo progressista contra o governo Bolsonaro. “Estamos denunciando a corrupção e o descaso desse governo com a vida das pessoas, e a negligência na compra de vacinas e no combate à pandemia”, diz Dóris Soares, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Para os novos atos, o movimento destaca em nota que as bandeiras de luta das manifestações anteriores permanecem. São elas: auxílio emergencial no valor de R$ 600, defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), oposição à Reforma Administrativa e cortes na educação.

Fonte: https://www.opovo.com.br/

Zeudir Queiroz