O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, nesta segunda-feira (5/4), o pedido para suspender o decreto do governo de São Paulo que proibiu celebrações religiosas no estado, diante do aumento expressivo de casos e mortes pela Covid-19. Na sentença, o magistrado enviou o caso ao plenário da Corte.
A decisão contraria o entendimento do ministro Nunes Marques, que estipulou, no sábado (3/4), em caráter liminar, que governadores e prefeitos não podem proibir a celebração de atos religiosos. A sentença exarada no fim de semana destaca que essas cerimônias são permitidas desde que preservados os protocolos sanitários – entre eles, lotação máxima de 25% da capacidade do local.
Em sua determinação, Mendes estabelece que estados e municípios podem fixar medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia, inclusive o fechamento de templos e igrejas.
Com as decisões conflitantes, caberá ao plenário da Corte dar a palavra final sobre a liberação, ou não, de cultos e missas. Ainda não há data oficialmente definida, mas a previsão é que o julgamento ocorra na quarta-feira (7/4), de acordo com fontes do Supremo.
- Polícia Federal Indicia Jair Bolsonaro e 36 Pessoas por tentativa de golpe de estado - 21 de novembro de 2024
- Deputado Apóstolo Luiz Henrique condena divisão entre fiéis e discurso de ódio na política - 21 de novembro de 2024
- Feirão SPC Brasil: renegociação de dívidas com descontos de até 99% - 21 de novembro de 2024