Polícia Federal identifica brasileiros que hostilizaram ministro Alexandre de Moraes em Roma

(crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Três brasileiros foram identificados pela Polícia Federal como os responsáveis por hostilizar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante visita a Roma nessa sexta-feira (14). Segundo informações confirmadas por fontes da corporação e do Ministério da Justiça ao portal R7, o filho do ministro também teria sido agredido por um dos envolvidos.
Os agressores, que responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra a honra e ameaça, foram abordados pela PF neste sábado ao desembarcarem no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Alexandre de Moraes estava na Itália com a família para participar de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito, quando as agressões ocorreram no Aeroporto Internacional de Roma.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrou em contato com Moraes para expressar solidariedade e condenar os atos de violência. Nas redes sociais, o advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou que ataques dessa natureza são inaceitáveis em uma democracia e pediu que os responsáveis sejam rapidamente levados à justiça.
Alexandre de Moraes foi xingado e chamado de comunista pelos agressores. O ministro conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos relacionados aos ataques ocorridos em 8 de janeiro.
O Supremo Tribunal Federal informou que não irá se manifestar sobre o caso. Esta não é a primeira vez que Moraes enfrenta hostilidades, pois em novembro de 2022, enquanto participava de debates sobre liberdade, democracia e a economia do Brasil em Nova York (EUA), ele também foi alvo de xingamentos em um restaurante da cidade. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

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