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PGR pede prisão e perda de mandato de Sérgio Moro por dizer que Gilmar Mendes vende habeas corpus

Em nota, a assessoria de imprensa de Sérgio Moro afirmou que “os fragmentos do vídeo editado e divulgado por terceiros não revelam qualquer acusação contra o Ministro Gilmar Mendes”

Nesta segunda-feira (17), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ao Supremo Tribunal Federal (STF), por uma fala do parlamentar sobre “comprar um habeas corpus” do ministro Gilmar Mendes.

Na última sexta-feira (14), um vídeo do ex-juiz da Lava-Jato viralizou nas redes sociais. Nas imagens, o ex-ministro responde a uma pessoa:

“Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”, diz Moro.

PGR pede prisão de Sérgio Moro

No documento, a PGR diz que “o denunciado SERGIO FERNANDO MORO emitiu a declaração em público, na presença de várias pessoas, com o conhecimento de que estava sendo gravado por terceiro, o que facilitou a divulgação da afirmação caluniosa, que tomou-se pública em 14 de abril de 2023, ganhando ampla repercussão na imprensa nacional e nas redes sociais da rede mundial de computadores”.

Ainda segundo a vice-PGR, Lindôra Maria Araújo, “ao atribuir falsamente a prática do crime de corrupção passiva ao Ministro do Supremo Tribunal Federal GILMAR FERREIRA MENDES, o denunciando SERGIO FERNANDO MORO agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do País”.

O que diz o senador

Em nota, a assessoria de imprensa de Sérgio Moro afirmou que “os fragmentos do vídeo editado e divulgado por terceiros não revelam qualquer acusação contra o Ministro Gilmar Mendes”.

“O Senador Sergio Moro sempre se pronunciou de forma respeitosa em relação ao Supremo Tribunal Federal e seus Ministros, mesmo quando provocado ou contrariado. Jamais agiu com intenção de ofender ninguém e repudia a denúncia apresentada de forma açodada pela PGR, sem base e sem sequer ouvir previamente o Senador”, diz o texto.

Fonte: https://gcmais.com.br/

Zeudir Queiroz