Para Augusto, a invasão foi um ato “surpreendente”. Segundo nota do diretor, a fazenda é produtiva e está localizada em Goiás, em uma região sem conflitos agrários. “É uma propriedade que observa todas as normas da legislação trabalhista, tributária e ambiental, inclusive com áreas de proteção e de guarda de espécies da fauna silvestre homologadas pelo Ibama”, argumentou.
Já o MST diz que as terras são improdutivas. “O MST denuncia a escandalosa relação do senador Eunício com expulsão de dezenas de famílias camponesas da região, com o único intuito de promover a especulação fundiária, em uma região onde o preço da terra tem se valorizado muito nos últimos anos.” Segundo o movimento, algumas propriedades do político estão arrendadas para a produção de soja e milho, o que demonstraria o interesse exclusivamente financeiro que o senador tem com a área. “Esse é um claro exemplo de como o Estado brasileiro tem profundos vínculos com o latifúndio e o agronegócio”, trouxe a nota do MST.
Com essa ocupação, o MST alega que reafirma seu compromisso com a sociedade brasileira de lutar pelo fim do latifúndio. “A não realização da Reforma Agrária só interessa a uma pequena elite que defende apenas seus interesses, não os do Brasil.”
e O Povo
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