Uma mulher que foi atropelada está em coma há 15 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM) do Espírito Santo. A história de Clarinha, como foi apelidada por funcionários, foi divulgada na imprensa durante o fim de semana. O Ministério Público tenta encontrar algum familiar da paciente, mas até a manhã desta segunda-feira, 19, ela não foi procurada por ninguém.
“O que o MP pode fazer é, se as pessoas chegarem aqui, fazer o exame de DNA para saber se ela, realmente, é filha desse casal ou dessa família. Temos que achar quem é a Clarinha. Ela não pode ficar indefinidamente naquele hospital”, explicou a promotora Arlinda Monjardim, ao G1 ES.
Clarinha foi atropelada em junho de 2000, no Centro de Vitória, mas nem o local ou o veículo que a atingiu são exatos. Ela foi socorrida por uma ambulância e chegou no Hospital São Lucas sem documentos e desacordada.
Um ano depois, a paciente foi transferida para o HPM, onde continua em coma. Clarinha tem uma cicatriz de cesariana, o que indica que ela pode ter algum filho vivo.
O nome dela foi escolhido pelo médico tenente-coronel Jorge Potratz. Ele compra, com o próprio dinheiro, o material de higiene pessoal da paciente. As demais despesas com a internação são pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Meu sentimento por ela é de apego. Como se fosse quase uma filha, porque não tem ninguém por ela”, disse o tenente-coronel.
Serviço
As pistas da identidade da Clarinha devem ser repassadas ao Ministério Público por meio da Promotoria de Justiça, no Centro Integrado de Cidadania (Casa do Cidadão). O exame de DNA poderá ser feito em casos de vínculo familiar.
Endereço: avenida Maruípe, 2.544, Bloco B, Itararé- ES – Vitória.
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