Em seu terceiro mandato, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que terá como prioridade o combate à fome. Porém, especialistas analisam que o futuro chefe do Executivo possui uma lista extensa de demandas urgentes como economia, saúde, equilíbrio entre responsabilidade fiscal e social, direitos humanos, meio ambiente, além do restabelecimento da harmonia entre os Poderes.
No âmbito social, destacam-se a continuidade e fortalecimento do Bolsa Família e o debate sobre direitos humanos. Na sequência, em diversos ministérios, vê-se a tentativa de “limpar” retrocessos e marcas do governo de Jair Bolsonaro (PL). Na pauta ambiental, uma das áreas que sofreram desmonte mais acentuado, a ministra Marina Silva promete dar prioridade à questão climática.
Combate à fome
A área social é, desde a campanha, anunciada como uma das prioridades do governo Lula. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, prometeu iniciar a revisão do Cadastro Único de Programas Sociais imediatamente, para combater fraudes e buscar zerar a fila de espera dos benefícios sociais. “O MDS vai cuidar daqueles que mais precisam, a começar pelo direito sagrado de tomar café, almoçar e jantar todos os dias. Isso foi lembrado pelo presidente Lula, de uma promessa cumprida a partir do seu mandato em 2003. Neste mandato, a nossa missão é tirar o Brasil do mapa da fome pela segunda vez”, afirmou o ministro.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, avisou que o trabalho do novo governo vai muito além de ajudar o povo a ter dinheiro para colocar comida na mesa. “Para vencer as condições de pobreza, é necessário dar atenção a regiões que foram completamente ignoradas nos últimos quatro anos pela ausência de uma política de desenvolvimento regional. Habitação, saneamento básico, mobilidade e segurança hídrica, por exemplo, precisam de investimentos urgentes para que a população tenha condições de crescer, evoluir e viver numa estrutura adequada que proporcione qualidade de vida. É fundamental garantir que todos vivam com dignidade, independentemente da classe social. Esse é um trabalho de reconstrução daquilo que foi destruído”, opinou.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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