Na noite de sexta-feira (6/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu demitir Silvio Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania. A decisão ocorre pouco mais de 24 horas após o Movimento Me Too ter revelado denúncias de assédio sexual contra Almeida. Entre as vítimas mencionadas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Após reuniões com ambos, Lula considerou “insustentável” a permanência de Almeida no cargo devido à gravidade das acusações. Em nota oficial, a Presidência reiterou o compromisso do Governo Federal com os Direitos Humanos e enfatizou que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.”
A Polícia Federal já iniciou um protocolo de investigação e a Comissão de Ética da Presidência abriu um procedimento preliminar para apurar os fatos.
Outros afastamentos na gestão Lula
Almeida é o mais recente de uma série de afastamentos de ministros. Entre eles estão Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do GSI, Daniela Carneiro, ex-ministra do Turismo, e Ana Moser, que comandava o Ministério do Esporte. Além disso, Rita Serrano deixou a presidência da Caixa Econômica Federal, dando lugar a Carlos Vieira Fernandes.
Silvio Almeida se defende
Almeida rejeitou veementemente as acusações e as classificou como “mentiras com o intuito de prejudicar sua trajetória.” Ele destacou que solicitará apuração rigorosa por parte da Controladoria-Geral da União, do Ministério da Justiça e da Procuradoria-Geral da República, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos humanos.
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Com informações do Correio Brasiliense
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