O efeito climático La Niña deve tornar a regularização de chuvas mais tardia no Nordeste. De acordo com portal do Canal Rural, especializado na comunicação do agronegócio no País, somente a região de Roda Velha, na Bahia, terá mais de 100 milímetros a cada mês entre outubro e dezembro.
Ao contrário do El Niño, o fenômeno se caracteriza pelo resfriamento anormal nas águas do Oceano Pacífico Tropical. Segundo o Climatempo, do portal Terra, a expectativa é de que desta vez o fenômeno seja fraco e de curta duração e não cause muitas alterações.
Os maiores impactos, no entanto, devem ser sentidos no Centro-Sul brasileiro. Uma das consequências é o plantio de arroz em uma área mais reduzida, mesmo com os preços elevados do produto. A expectativa é que a situação se regularize com a chegada da primavera e comece a melhorar a partir do dia 10 de outubro.
A partir de novembro, as regiões de Carolina e Balsas, ambas no Maranhão, também devem atingir os três dígitos de precipitação. Entre Amapá e Ceará, a chuva deve ficar abaixo da média na Primavera, período que começa nesta terça-feira, 22, e se estende até o dia 21 de dezembro.
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