O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) abriu concorrência para renovar a frota de veículos que fazem a escolta do presidente e do vice-presidente da República. Serão adquiriados 30 carros, dos quais 12 blindados.
O edital foi publicado na edição da última quinta-feira (8) do “Diário Oficial da União”. O pregão eletrônico será realizado no próximo dia 21, às 9h30.
Os carros farão a escolta do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e do vice, general Hamilton Mourão, a partir de 2019.
Serão licitações com diferentes requisitos porque são requeridos carros com níveis diferentes de blindagem. O nível III, por exemplo, é o que resiste a fuzil.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, afirmou que a decisão de “redimensionar” a segurança do presidente e do vice foi tomada em razão do atentado sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral e por “ameaças” à integridade do presidente eleito.
‘’O GSI trabalha para redimensionar a estrutura da segurança, tendo em conta as circunstâncias especiais do presidente eleito, que já sofreu atentado e segue sofrendo ameaças à sua integridade física. Os padrões de segurança estabelecidos se estenderão ao vice presidente eleito, General Hamilton Mourão”, afirmou Etchegoyen.
A licitação estabelece a compra de 30 automóveis. O valor estimado é de R$ 5,6 milhões. Os veículos ficarão sob administração do Departamento de Segurança Presidencial.
O edital determina que 12 desses 30 carros sejam blindados, do tipo executivo e com características mistas: escolta e policial. A blindagem permite proteção contra tiros de submetralhadores e pistolas 9 milímetros.
Outros 18 veículos do mesmo modelo e marca, mas sem blindagem, também serão adquiridos no processo licitatório.
Além de Brasília, os veículos ficarão disponíveis em outros estados, como Rio de Janeiro, para fazer a segurança do presidente em caso de viagens.
Atualmente, a escolta do presidente é formada por carros modelo Chevrolet Ômega e Ford Edge. Os carros da Ford foram adquiridos em 2011, durante o governo Dilma Rousseff. Na oportunidade, a administração federal pagou R$ 1,76 milhão por 12 Edges, 10 dos quais blindados.
“O Departamento de Segurança Presidencial (DSEG) da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, tem como missão zelar, assegurado o exercício do poder de polícia, pela segurança pessoal do Presidente da República (PR), do Vice-Presidente da República (VPR) e respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e de outras autoridades ou personalidades, quando determinado pelo Presidente da República, bem como pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do Vice-Presidente da República”, diz um trecho do edital, como justificativa para a renovação da frota.
Segundo o documento, a “cápsula presidencial” é composta de cinco carros de mesma marca, modelo e cor, para evitar que o presidente e o vice sejam identificados durante os deslocamentos.
O edital determina que os veículos devem ser fabricados por montadoras que têm concessionárias regularmente instaladas no país e apresenta como referência características dos modelos Ford Fusion, Honda Accord, Toyota Camry ou Hyundai Azera.
Fonte: /g1.globo.com/
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