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Eduardo Bolsonaro visita policiais acusados por chacina na Messejana

Deputado federal pelo PSC (RJ) questionou a consistência das denúncias contra os policiais e declarou que eles foram “presos por trabalhar”

Eduardo Bolsonaro - à esquerda - criticou a prisão dos policiais envolvidos na chacina da Messejana, em novembro do ano passado ( Foto: Reprodução/Instagram )
Eduardo Bolsonaro – à esquerda – criticou a prisão dos policiais envolvidos na chacina da Messejana, em novembro do ano passado ( Foto: Reprodução/Instagram )

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ), filho do também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), esteve em Fortaleza nesta quarta-feira (21), quando visitou os policiais militares presos acusados de participarem da chacina que matou 11 pessoas e feriu pelo menos outras cinco na Grande Messejana, em novembro do ano passado.

>Grande Messejana registra 11 homicídios na mesma noite

Em sua conta no Facebook, Eduardo Bolsonaro fez um post declarando que os PMs foram“presos por trabalhar”, colocando em dúvida a consistência das denúncias.

“São 44 PMs presos preventivamente – e não disciplinarmente – com base em denúncias genéricas. Ou seja, não há a individualização da conduta de cada um, bastou estarem de serviço naquele fatídico dia. É como se ocorresse um assassinato no seu prédio e prendessem todos os moradores dele em razão disso. Essa é a política de DIREITOS HUMANOS NO BRASIL”, escreveu.

No dia 12 de novembro de 2015, 11 pessoas foram executadas sumariamente nos bairros Curióe São Miguel, na Grande Messejana. Foi a maior chacina da história da capital cearense.

No início deste mês, os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza e os 44 acusados de participarem do massacre foram presos.

Outros compromissos

Durante sua estadia na capital, o deputado federal também participou de eventos para defender o projeto Escola Sem Partido, do senador Magno Malta (PR-ES), e protestar em frente à escola técnica estadual Alda Façanha, em Aquiraz, contra a repreensão sofrida por alunos ao declararem apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República em 2018.

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/

Zeudir Queiroz