Eleições 2024

Deputados são hostilizados durante protesto no Aeroporto de Fortaleza

No total, 10 deputados federais eleitos pelo Ceará votaram a favor da medida, enquanto 11 votaram contra e um estava ausente

O bate-boca entre o deputado federal Adail Carneiro (PHS) e o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio melo, chamou atenção de quem passava pela área de embarque doméstico do Aeroporto de Fortaleza no início da manhã desta terça (14)
O bate-boca entre o deputado federal Adail Carneiro (PHS) e o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio melo, chamou atenção de quem passava pela área de embarque doméstico do Aeroporto de Fortaleza no início da manhã desta terça (14)

Os deputados federais André Figueiredo(PDT), Raimundo Gomes de Matos (PSDB) eAdail Carneiro (PHS) foram hostilizados por cerca de 50 servidores públicos na manhã desta terça-feira (14) no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.

Os servidores, mobilizados pelo Sindicato Apeoc, e ligados às áreas da saúde e educação, protestavam contra o Projeto de Lei 4330, aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 8 de abril, que permite a terceirização de funcionários em todas as atividades exercidas pelas empresas do País. Entre os parlamentarem cearenses, Adail carneiro (PHS), André Figueiredo (PDT), Raimundo Gomes de Matos (PbSDB), Antônio Balhmann (PROS), Arnon Bezerra (PTB), Danilo Forte (PMDB), Domingos Neto (PROS), Genecias Noronha (SD), Gorete Pereira (PR) e Leônidas Cristino (PROS) votaram a favor da aprovação do texto-base do Projeto de Lei.

O deputado Adail Carneiro bateu boca com manifestantes, que o chamavam de ‘traidor’ devido ao seu posicionamento a favor do projeto de lei. Os deputados federais Raimundo Gomes de Matos e André Figueiredo evitaram o encontro com os manifestantes. Na ocasião, Chico Lopes (PCdoB) foi elogiado pelos servidores pela posição contrária à aprovação do projeto na Câmara.

Em entrevista ao colunista José Maria Melo, o professor Anizio Melo, presidente do Sindicato Apeoc, classificou a aprovação do PL 4330 como uma quebra à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Dos 464 parlamentares presentes na Casa, 324 votaram a favor e 137 foram contrários ao projeto de lei sobre o tema, que tramita há 11 anos.

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz