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[box type=”info” align=”aligncenter” ]Matéria humorística publicada pelo site: Bobagento.com. O intuíto da matéria é fazer uma crítica a quantidade absurda de cotas criadas em um país que se diz a favor do direitos iguais. Como se quer direitos iguais e oferece benefícios para alguns e exclui outros? [/box]
O deputado estadual capixaba Rogério Medina (PMDB) sugeriu a reserva de 10% das vagas em concursos públicos no Espírito Santo para evangélicos. A proposta foi feita na sessão solene em homenagem ao Dia do Evangélico, realizada na Assembleia Legislativa na última quarta-feira.
O autor do projeto alega que os evangélicos são vítimas de preconceito nos departamentos de recursos humanos das empresas privadas. Chegou a afirmar em discurso que “por sermos tementes a lei de Deus e não nos envolvermos em maracutaias os gestores sempre optam por católicos e até mesmo umbandistas na hora de contratar alguém”.
O projeto segue agora para a comissão de constituição e justiça e se for aprovado vai ser votado em novembro. Caso se torne lei os concurseiros deverão apresentar certidão de batismo e declaração assinada pelo pastor atestando a atuação religiosa do candidato. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se manifestou dizendo que o projeto “é vergonhoso, preconceituoso e fruto do oportunismo barato de pastores neopentecostais”.
Fonte: Bobagento.com – Site de humor (notícia fictícia)
Brasil é um país de oportunistas mesmo
O Estado Brasileiro é laico e republicano. A proposta lançada pela excelência sr. Deputado estadual Rogério Medina (PMDB) é absurda, preconceituosa, exclusivista e doutrinária, pois sabemos que há muitos servidores públicos em qualquer órgão e em qualquer área do poder público (especialmente nas casas de representação legislativa federal, estaduais e municipais) que são evangélicos. No entanto, sabemos que a partir do momento em que houver cotas para evangélicos, muitos servidores que realmente precisam de cotas como afrodescendentes, indígenas e pessoas do estrato mais base da sociedade não serão escolhidas e mesmos entre os cotados já existem bastante evangélicos, por isso não há necessidade de cotas.
Assuntos confessionais e do pensamento doutrinário profético devem permanecerem nas igrejas, mantidas por líderes confessionais, religiosos e místicos e por fiéis dentro da identificação de suas doutrinas. Ninguém deve impor um pensamento doutrinário ou ser desrespeitado pela escolha religiosa ou cosmogônica feita por um indivíduo.
A escolha das cotas para o serviço público e ingresso nas instituições de ensino superior se deve ao seu caráter social, ou de identidade nacional, natural e étnica, não envolvendo escolhas religiosas, contudo mantendo respeito e dignidade aos que creem nas suas convicções espirituais com moderação e respeitando também os espaços público.
Percebemos durante os dois períodos republicanos neste início de século XXI, a manifestação de alguns líderes de bancadas evangélicas, como o pastor e Deputado Federal Marcos Feliciano (PSC/RJ) e também de alguns líderes religiosos, como o pastor Silas Malafaia, cujos foram intolerantes não apenas aos homossexuais, como também a outras religiões.
Vossa Excelência não respeitou a liberdade religiosa de outros não evangélicos e quer corporificar o serviço público, ao propor o estabelecimento de cotas de pessoas que não precisam, pois já estão no serviço público há muito tempo.
O Serviço público é de todos não importando a identidade social, nacional e natural. O serviço público é do brasileiro nato. No entanto, as cotas é para quem mais sofreu no País (afrodescendentes e indígenas), mas não para quem promoveu intolerância e já trabalha em órgãos do poder público.
Caro Robson Queiroz como tem coragem de postar uma notícia que leu no facebook sem ao menos dar um google antes para confirmar? Não tem vergonha? Deixe o jornalismo para os jornalistas, por favor! ESSA NOTICIA É FALSA E FOI CRIADA PELO SITE BOBAGENTO.COM!!! VÁ PESQUISAR ANTES DE POSTAR ASNEIRAS.