A nova votação pela admissibilidade do processo ocorre depois de o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão ter acatado recurso anulando a votação anterior
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira, 16, a primeira sessão do colegiado, após uma série de adiamentos e manobras diante de pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
A nova votação pela admissibilidade do processo ocorre depois de o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA) ter acatado recurso anulando a votação que aprovou o início do processo de cassação contra o presidente, em dezembro do ano passado.
Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e por ter mentido sobre contas na Suíça.
15h29min: Relatório do Conselho de Ética só será lido na quarta-feira, 16.
15h26: “O que está em jogo aqui é muito grande. PSol eentrou no Conselho de ética não foi por vendita ou por vingança, mas por provas. Cunha mentiu na CPI da Petrobrás. Ele é culpado sim, mas vamos garantir o direito de defesa, mas parece que ele não quer exercer seu direito de defesa”, disse o deputado Ivan Valente. “Será que nós temos tantos deputados que aceitam essa vassalagem?”, questionou.
15h23min: Deputado Ivan Valente citou notícia de que Eduardo Cunha pediu ao STF mais prazo para apresentar sua defesa no Conselho.
15h18min: O deputado Onyx Lorenzoni retomou a discussão sobre a renúncia de parlamentares e pontuou que a questão é importante para a autonomia do Conselho.
15h09min: Cada deputado terá cinco minutos para falar. O deputado Nelson Marchezan pediu que o Conselho realize a leitura do relatório, conceda as vistas e se encaminhe para a votação.
15h03min: O deputado Júlio Delgado pediu que seja marcada uma data para votação do processo de Cunha. “Falam que não querem protelar, mas não deixam votar”, criticou.
14h51min: O presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo, disse ter sido pego de surpresa pela decisão que suspendeu a votação em dezembro.
14h47min: Deputado Júlio Delgado (PSB) criticou a fala do advogado Marcelo Nobre e pediu para que pare de fazer “argumento protelatório”. Ele lembrou que outros casos avaliados pelo Conselho tramitaram mais rápidos do que o de Cunha.
14h43min: Advogado de Cunha, Marcelo Nobre, falou ao Conselho de Ética e disse que “direito de defesa não é manobra”.
Fonte:
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