Avaliação positiva do governo Dilma volta a subir segundo pesquisa

A avaliação do governo Dilma Rousseff melhorou em setembro, recuperando parte das perdas com o tombo provocado pelas manifestações populares que atingiram todo o país em junho, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira. Segundo o levantamento do instituto MDA encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a avaliação positiva do governo subiu para 38,1%, ante 31,3% em julho.

Para 39,7%, o governo é regular, ante 38,7% em julho. A avaliação negativa caiu para 21,9%, ante 29,5%. A margem de  erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. A aprovação do desempenho pessoal de Dilma também melhorou neste mês, subindo para 58,0, ante 49,3% em julho. Já a desaprovação caiu para 40,5, ante 47,3%.

A pesquisa também mostrou que a maioria da população brasileira é favorável à contratação de médicos estrangeiros por meio do Programa Mais Médicos. A pesquisa da CNT revela que 73,9% dos entrevistados apoiam o programa. Os dados revelam que 49,6% dos entrevistados acreditam que o programa solucionará problemas graves relacionados à saúde no país. Para 34,7% dos entrevistados, o serviço vai melhorar nos próximos seis meses. A pesquisa aponta que os índices de aprovação do Programa Mais Médicos contribuíram para a recuperação da popularidade da presidenta Dilma Rousseff e do governo que, em julho, tiveram índices mais baixos. Nesta edição, foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 135 municípios de 21 Estados, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. Próximas eleições

No principal cenário para a eleição presidencial do ano que vem, Dilma, que busca a reeleição, aparece com 36,4% das intenções de voto, seguida por Marina Silva (sem partido), com 22,4%, Aécio Neves (PSDB), com 15,2%, e Eduardo Campos (PSB) com 5,2%.

Em julho, neste cenário, as intenções de voto eram: Dilma com 33,4%, Marina Silva com 20,7%, Aécio com 15,2% e Eduardo Campos com 7,4%. Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 135 municípios de 21 unidades da Federação.

Fonte: Correio do Brasil

Zeudir Queiroz

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