Atos de 1º de maio mostram a polarização do país entre Lula e Bolsonaro

Pré-candidato do PT à presidência da República participou de uma manifestação organizada pelas centrais sindicais em São Paulo; Bolsonaro esteve em ato em Brasília e gravou vídeo para apoiadores na capital paulista. Em 26 capitais, houve atos a favor de Bolsonaro; contra ele, em 16 capitais.

Imagem de divulgação da web
As manifestações que marcaram os atos de 1º de maio neste domingo levaram às ruas os apoiadores do pré-candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 26 capitais (todas do país, exceto Porto Velho), houve manifestações de apoio ao presidente.

Foram registradas manifestações contra Bolsonaro em 16 capitais (Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Brasília, Vitória, Belo Horizonte, Belém, João Pessoa, Recife, Teresina, Rio de Janeiro, Natal, Florianópolis, Aracaju e São Paulo).

Em São Paulo, o ex-presidente Lula participou de um ato organizado pelas centrais sindicais. No discurso, o petista disse que “alguém melhor” que o presidente Bolsonaro irá “ganhar as eleições” presidenciais deste ano.

No seu discurso, Lula criticou a inflação, defendendo que, durante sua gestão, o salário tinha reajuste real.

Em Brasília, O presidente Jair Bolsonaro foi a uma manifestação organizada por apoiadores e simpatizantes de seu governo na manhã deste domingo. O ato teve cartazes com pautas inconstitucionais, como pedido de intervenção militar e ataques ao STF. Bolsonaro não discursou.

Mais tarde, Bolsonaro apareceu em um vídeo gravado exibido a apoiadores em ato na avenida Paulista destinado a defender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB).

No vídeo divulgado, Bolsonaro afirmou que deve “lealdade” aos apoiadores e que tem um “governo que acredita em Deus, respeita as autoridades, defende a família e deve lealdade a seu povo”.

Nas redes sociais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que “manifestações populares são expressão da vitalidade da Democracia”, mas que aquelas que pedem “intervenção militar e fechamento do STF” são “ilegítimas e antidemocráticas” e configuram “anomalias graves que não cabem em tempo algum”.

Fonte: https://g1.globo.com/

Zeudir Queiroz

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