Assassino de médium pode ter entrado em centro espírita por trilha

O médium Gilberto Arruda, assassinado nesta sexta-feira (19). (Foto: Divulgação/ Centro Espírita Lar de Frei Luiz)
O médium Gilberto Arruda, assassinado nesta
sexta-feira (19). (Foto: Divulgação/ Centro Espírita
Lar de Frei Luiz)
A polícia vai manter a casa do médium Gilberto Arruda interditada até a próxima segunda-feira (22), quando o trabalho da perícia deve ser concluído. Há suspeita de que o assassino tenha entrado no centro espírita Lar de Frei Luiz, na Taquara, Zona Oeste do Rio, por uma trilha na mata. A casa onde o médium morava fica no terreno da instituição, em Jacarepaguá. Uma corrente humana vestida de branco. Entre lágrimas e preces os espíritas se despediram do médium Gilberto Arruda. O corpo foi enterrado nos jardins do centro espírita. O ator Carlos Vereza participou da homenagem. Ele era amigo do médium há 27 anos, e disse que foi curado por ele. Às quartas-feiras e domingos, Gilberto Arruda prestava atendimento espiritual a centenas de pessoas. O médium tinha uma vida muito reservada, morava a poucos passos de onde trabalhava. A casa em que Gilberto arruda morreu fica dentro do centro e só existe um caminho para chegar até lá. A portaria do centro tem câmeras e seguranças 24 horas. O corpo foi encontrado na manhã de sexta-feira (19) pela mulher do médium, que dormia em outro quarto. Gilberto tinha as mãos amarradas e sinais de espancamento em todo o corpo, principalmente no rosto. Testemunhas que estiveram na casa logo depois que o corpo foi encontrado disseram que viram sinais de arrombamento na janela da cozinha. Um dos poucos registros públicos da vida do médium fora do trabalho religioso é um processo que corre no fórum de Jacarepaguá, no qual ele era vítima. Em 2011, Gilberto Arruda disse que estava sendo ameaçado por uma mulher com quem teve um relacionamento amoroso. Neste sábado (20) uma equipe da Delegacia de Homicídios passou o dia no centro espírita. cortejocaixao Fonte: G1
Zeudir Queiroz

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