Após polêmica sobre ter sido transportado a Brasília na mesma aeronave que Jair Bolsonaro (PSL), o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB), informou que retornará ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (8) em um voo comercial.“E será pago por mim”, disse à reportagem o general.
Na terça-feira (6), ambos viajaram lado a lado em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), não seguindo uma orientação de segurança que costuma ser respeitada mundialmente, segundo a qual não se deve transportar juntos os dois primeiros nomes da linha de sucessão presidencial.
A recomendação é feita para se evitar a deflagração de uma crise institucional caso a aeronave sofra um acidente e nenhum dos dois tripulantes sobreviva, criando incerteza sobre o comando do país.
O episódio, que acabou registrado em fotografia, foi criticado, de maneira reservada, tanto por integrantes das Forças Armadas como auxiliares do Palácio do Planalto.
Para eles, mesmo que ambos não tenham ainda tomado posse, seria razoável que fossem transportados em aeronaves diferentes, protocolo que é seguido inclusive pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que faz a segurança presidencial.
Ex-ministro do GSI, o general José Elito Carvalho explica que a prática é adotada há anos no Brasil. “É o que mostra o bom senso. No país, não é uma novidade”, disse.
Em 2010, a queda do avião do então presidente da Polônia criou uma instabilidade política no país. Morreram no acidente aéreo o presidente Lech Kaczynski, a primeira-dama e vários membros do alto escalão do governo.
Fonte: http://www.oestadoce.com.br/
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