Poderia ter sido pior se, mais uma vez, João Ricardo não tivesse salvado o time em diversas oportunidades. O grande gargalo está em tantos desfalques. A lista do departamento médico cresceu, com Mendoza e Messias agora entregues, também.
Mesmo sem alguns jogadores importantes, o Ceará entrou no primeiro tempo com mais brio. Teve o início dos sonhos, com pênalti em Bruno Pacheco, bem cobrado por Lima. Vina e Nino Paraíba tiveram outras chances na primeira etapa. Mas não conseguiram êxito.
O segundo tempo foi uma tortura para o torcedor do Ceará, porque o time simplesmente caiu demais. Em criatividade, em chances e na questão física. Edenílson e Alan Patrick foram os responsáveis por estragar a festa dos comandados de Lucho fora de casa.
As trocas não renderam nenhum resultado positivo. Se no primeiro tempo o Ceará foi bem defensivamente, no segundo sofreu dois gols, seguindo o que vem acontecendo nos últimos jogos. A defesa é sempre vazada, é um ponto muito sensível, mesmo com João Ricardo sendo um dos mais comprometidos em campo.
Frustrante
Após o jogo, na entrevista de Fernando Sobral, ele desabafou sobre o momento frustrante que vive o time. Aliás, toda a temporada é frustrante. Mesmo com apoio da diretoria e salários em dia, não há uma reação. O Ceará tem 34 pontos e pode ser ultrapassado nesta quinta-feira na rodada. O Atlético-GO tem 33 pontos. O Cuiabá tem 31.
O próximo jogo será contra o Fluminense, em casa, às 20 horas, no dia 31. Já vai ser pela 35ª rodada. O tempo de reação está acabando. O Ceará precisa, urgentemente, acordar, juntar os cacos e fazer melhores exibições se não quiser jogar a Série B em 2023.
- Vereador de Camocim é morto a facadas em restaurante na orla; veja vídeo - 28 de abril de 2024
- Mãe suspeita de espancar a própria filha de 11 anos leva tapa de policial em Pernambuco - 28 de abril de 2024
- Vice-prefeito de Paraipaba, Aldemir Garcia dos Santos, morre em acidente de caiaque - 27 de abril de 2024