Associação Cearense de Imprensa comemora 90 anos na próxima terça-feira

ACIA Associação Cearense de Imprensa (ACI) completa, no próximo dia 14 de julho, terça-feira, 90 anos de existência, marcados pela participação ativa em todos os momentos da história da comunicação social e da imprensa do Ceará. São nove décadas congregando jornalistas, gráficos, radialistas, publicitários, escritores e demais profissionais de comunicação, atuando sempre na defesa dos direitos da liberdade de expressão. Para comemorar a data, a diretoria preparou uma série de eventos que serão abertos com a grande festa que se realizará às 19h30min desta terça-feira (14), no auditório da entidade (Casa do Jornalista, Rua Floriano Peixoto, 735, Centro). A solenidade em comemoração aos 90 anos da ACI será aberta pela presidente Adísia Sá, com o descerramento da placa dos 90 anos, lançamento do selo e carimbo alusivos à data e entrega de medalhas a associados e a personalidades que colaboraram de alguma forma para engrandecer o trabalho da entidade. Depois, será servido um coquetel no terraço (cobertura) ao som de uma boa música, para que todos possam brindar a existência desta associação nonagenária. Durante a solenidade, que contará com a presença de várias autoridades de Estado, será apresentado, também, o projeto Museu da Imprensa do Ceará, ação cultural de caráter permanente, com objetivo de preservar, exibir e valorizar a memória da imprensa cearense, tendo como local de execução, preferencialmente, o município de Fortaleza. Um pouco de história A Associação Cearense de Imprensa foi fundada em Fortaleza, a 14 de julho de 1925, com o nome de Associação dos Jornalistas Cearenses. A mudança para o nome atual se deu quando surgiu o interesse em filiá-la à Associação Brasileira de Imprensa, cujo Regulamento previa o ajuste da denominação. Muitos foram os que assinaram a Ata da primeira reunião, e entre os componentes da primeira Diretoria se incluíam os seis fundadores: César Magalhães, Tancredo Moraes, Joaquim Genu, Sá Leitão Júnior, Juarez Castelo Branco e Luiz Sucupira. As reuniões iniciais aconteciam na residência dos fundadores. Somente na década seguinte é que passaram a realizar-se no Palacete do Clube Iracema, à Rua Guilherme Rocha; no Palace Hotel, à Rua Major Facundo; na Casa Juvenal Galeno, à Rua General Sampaio; e no Excelsior Hotel, também na Rua Guilherme Rocha. Na década de 1930, a ACI já priorizava entre suas atividades a aquisição ou construção de sede própria, que veio a se localizar na Rua Senador Pompeu, n.º 1098, onde se concentravam os principais jornais da capital cearense. Nos anos 1950, foi erguido o Edifício Perboyre e Silva, na Rua Floriano Peixoto n.º 735, onde a ACI se encontra ainda hoje. Uma das características da entidade era congregar tanto os jornalistas como os proprietários dos meios de comunicação, seguindo o modelo da ABI. Na ausência de uma Associação Profissional de Jornalistas – que somente viria a ser fundada em 1951 – coube à ACI, durante mais de duas décadas, mediar os diálogos de classe e contribuir para o entendimento entre veículos e profissionais mantendo o espírito suprapartidário e ecumênico. Muitas foram as associações e órgãos abrigados pela ACI. Além do Sindicato de Jornalistas, a entidade sediou o primeiro Curso de Jornalismo, o Curso de Biblioteconomia, a Associação Cearense de Jornalistas do Interior- ACEJI, o Clube de Cinema de Fortaleza, entre outros. Aos associados ofereceu plano de pecúlio, atendimento médico, odontológico e jurídico, biblioteca, hemeroteca, além do lazer em duas Colônias de Férias no litoral (Paracuru e Icaraí). Empenhou-se na defesa dos direitos de expressão demonstrando participação ativa em momentos cruciais da história do país e do Ceará. Fonte: Ceará News7
Zeudir Queiroz

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