CSP contratará 8 mil em 2013, na nova fase

No pico da obra, em 2014, entre 15 mil e 17 mil pessoas devem trabalhar na instalação da Siderúrgica do Pecém Entrando em uma segunda fase nas obras de instalação da usina, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) espera contratar oito mil pessoas em 2013. Atualmente, a empresa conta com 96% da terraplanagem finalizada e com previsão de término da etapa em 2013. A partir de então, ela entra na fase das obras civis das principais instalações da planta, como alto-forno, produção de aço e lingotamento. Em 2013, a obra precisará de mais trabalhadores especializados FOTO: ALEX COSTA As informações foram dadas ontem pelo gerente de Sustentabilidade da CSP, Marcelo Baltazar, durante o III Encontro de Estadual da Intermediação de Mão de Obra, promovido pelo Sine/IDT. Os dados foram confirmados pela Posco Engineering Company (PEC), responsável pela execução das obras, por meio de sua assessoria de imprensa. No momento, estão trabalhando na obra da siderúrgica aproximadamente 2.600 pessoas. Contudo, este número deve cair para 1.800 até o fim do ano, com a finalização das obras da terraplanagem, e, consequentemente, com o fim dos contratos firmados com as empreiteiras para esta obra. Já em fevereiro do ano que vem, devem ser fechados os novos contratos para as etapas seguintes. Especialização A partir de 2013, haverá necessidade também de mais mão de obra especializada, com níveis técnico e superior. Serão necessários engenheiros, geógrafos, psicólogos, assistentes sociais, técnicos em edificação, mecânica, meio ambiente, além de carpinteiros, pedreiros, armadores, pintores, assistentes administrativos, entre outros. A maior parte dessas vagas deverá ser contratada entre profissionais locais. Contudo, Marcelo Baltazar informou que, em obras desta envergadura, entre 20% e 25% da mão de obra total acaba sendo recrutada de fora, pelo fato de as empresas contratarem sempre pessoas com experiência, já que vão lidar com máquinas de elevado valor e em fundações que estruturarão todo o empreendimento. “Já em relação aos 75% restantes, vai depender de quanto de mão de obra qualificada há na região”, diz. A CSP, entretanto, vem incentivando as empreiteiras a buscarem profissionais por meio do Sine/IDT, apontado como o maior parceiro na área de fornecimento de recursos humanos da companhia. No pico da obra, que ocorrerá no final de 2014, estão previstos algo entre 15 mil e 17 mil pessoas trabalhando na instalação da siderúrgica. A CSP é uma joint-venture formada pela brasileira Vale, com 50% das ações, e com as sul-coreanas Dongkuk e Posco, com 30% e 20%, respectivamente. O planejamento aponta que, em setembro de 2015, a planta comece a operar em sua primeira fase, com a produção de três milhões de toneladas de placas de aço anuais. Em uma segunda fase, essa produção irá dobrar. Os primeiros equipamentos que formarão a usina deverão chegar ao Ceará, por meio do Porto do Pecém, no próximo dia 15 de dezembro. Origem 25% é o percentual médio de trabalhadores que costumam vir de fora para atuar em empreendimentos dessa envergadura SÉRGIO DE SOUSA Do Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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