Ceará gerou 3.178 empregos no mês

Construção civil e serviços se destacam no Estado. Já em nível nacional, o desempenho foi o pior para o mês de maio desde 1992. Dados são do Caged, divulgados ontem O Ceará registrou em maio deste ano o melhor resultado de empregos com carteira assinada para igual período desde 2010. Foram criados 3.178 postos de trabalho, quase todos pela construção civil (+1.203 postos) e serviços (+2.415 postos). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho Emprego (MTE). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos cinco primeiros meses do ano, houve acréscimo de 10.327 postos (+0,87%). E nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 5,06% no nível de emprego ou 57.802 postos de trabalho, a maior taxa de crescimento dentre todas as Unidades da Federação. Na Região Nordeste, o Ceará obteve o segundo melhor resultado em maio, perdendo apenas para a Bahia que registrou 8.205 empregos diretos. Em quatro estados nordestinos o saldo foi negativo, com destaque para Pernambuco que teve 10.706 empregos eliminados. A Região Metropolitana de Fortaleza anotou a geração de 2.283 empregos formais (+0,25%), sendo mais da metade na capital (1.305). Em seguida vêm os municípios de São Gonçalo do Amarante, e Caucaia, com a criação de 289 postos de trabalho. Brasil tem recorde negativo O mercado de trabalho brasileiro registrou em maio deste ano a criação de 58.836 vagas com carteira assinada. O resultado representa uma queda de 18,3% quando comparado ao saldo do mesmo mês de 2013 e é o pior para meses de maio desde 1992, quando foram gerados 21.533 de postos de trabalho, conforme o Caged. Os dados estão sem ajuste – não consideram as informações entregues pelas empresas fora do prazo. Nos cinco primeiros meses do ano, foram criados 543.231 empregos. A contar desde janeiro de 2011, foram gerados 5,052 milhões de postos de trabalho. Construção civil, agricultura e serviços tiveram desempenho melhor quando comparados com igual período do ano passado. A primeira abriu 2.692 postos (menos 1.877 em maio de 2013), a agricultura adicionou 44.105 vagas (33.285 em 2013) e a última acrescentou 38.814 pessoas ao estoque de trabalhadores (21.154 em 2013). Dos oito setores acompanhados pelo Caged tiveram saldo de criação de vagas negativo em maio. A indústria fechou 28.533 postos, contra criação de 15.754 vagas no mesmo período de 2013, e o comércio fechou 825 empregos (mais 36 em maio de 2013). Fonte: O Povo
Zeudir Queiroz

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