Camilo Santana diz que pode reabrir economia em junho

O governador Camilo Santana participou da edição desta quinta-feira (21), do Jornal da Cidade, apresentado pela jornalista Bianca Saraiva. Ele disse que existe um plano para a retomada da economia no Ceará por setores. O gestor afirmou que se os casos de Covid-19 estabilizar em Fortaleza, em junho pode começar a flexibilização e a reabertura da economia, mas para isso acontecer, ele relembrou a importância de manter o isolamento social nos próximos dias para conter o avanço da doença. Sobre a pressão dos empresários para a reabertura do comércio, Camilo Santana disse que essa pandemia não é só no Ceará é mundial e que a prioridade em primeiro lugar é a vida das pessoas. O governador falou ainda que os países mais ricos do mundo fizeram isolamento social, conseguiram controlar a pandemia e agora estão começando a reabrir a economia. Camilo afirmou que todas as medidas sobre o isolamento social, são pautadas na ciência e com o diálogo com os especialistas na área da saúde. O chefe do executivo estadual disse também que só tem o retrato da realidade sobre o Coronavírus, se fizer o teste na população, Camilo disse que quanto mais testes fizer maior o número de casos e óbitos são registrados. Ele espera chegar à marca de 3 mil testes diários. Sobre o avanço do Coronavírus no Interior do Ceará, Camilo Santana falou que a equipe da área da saúde faz um diagnóstico todos os dias sobre a situação das cidades do interior. Ele lembrou que amanhã tem uma reunião com todos os prefeitos cearenses por videoconferência. No novo decreto de isolamento social, Camilo recomendou que alguns municípios adotem medidas mais restritivas para evitar o aumento de casos no Ceará. O gestor aproveitou para informar a abertura de leitos de Unidades de Terapia Intensivas (UTIS), nas cidades de Canindé (10), Icó (10), Itapipoca (10) e Sobral (30). Questionado sobre o hospital de campanha que estava sendo montado no Hospital Albert Sabin e acabou sendo desmontado sem ser utilizado, Camilo Santana disse que a estrutura foi desmontada porque não teve a demanda que era esperada e por isso não fazia sentido manter a estrutura que não ia ser usada. Ele aproveitou para lembrar a montagem de hospitais de campanha nas cidades de Maracanaú, Caucaia e Quixeramobim, que vão abrir mais 110 leitos nesses hospitais. Fonte: http://cnews.com.br/
Zeudir Queiroz

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