Em outubro de 1985, uma funcionária de loja de conveniência em Nova Jersey (EUA) ganhou na loteria. Em fevereiro do ano seguinte, Evelyn Adams, que havia aumentado significativamente os valores gastos semanalmente com apostas lotéricas, tirou a sorte grande novamente. Somando os dois prêmios foram o equivalente a R$ 60 milhões, em valores corrigidos. Àquela época, nos 22 estados americanos com loterias, ninguém havia sido premiado duas vezes antes. As chances de ganhar a primeira “mega” eram de 1 em 3,2 milhões. A segunda, de 1 em 5,2 milhões.
Milionária, Evelyn perdeu a privacidade. Aonde fosse, era reconhecida. Pedidos de ajuda se tornaram constantes.
“Nunca aprendi uma simples palavra em inglês: Não”, declarou ela, de acordo com reportagem do site “Unilad”.
Uma das decisões mais desastradas de Evelyn foi comprar a loja de conveniência na qual trabalhava. Logo depois, ela acabou vendendo o estabelecimento, numa transação que a fez perder dinheiro.
Com doações a amigos e parentes, presentes, negócios fracassados (e pouco planejados) e muito dinheiro perdido em cassinos, no que se tornou um vício, a americana foi à lona.
O sonho americano ruiu: Evelyn perdeu tudo e atualmente mora numa campo de trailers.
“Ganhar na loteria nem sempre é o que dizem ser. Ganhei o sonho americano, mas também o perdi. Foi uma queda muito dura. Chama-se fundo do poço”, lamentou ela.
“Eu gostaria de ter a chance de fazer tudo de novo. Eu seria muito mais inteligente agora. Cometi erros. De alguns eu me arrependo. Sou humana”, finalizou.
Fonte: https://extra.globo.com/
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