Thiago Ferrari já possuía antecedentes criminais por estupro de vulnerável, estupro, crime contra a dignidade sexual, violação de domicílio e furto.
Desde a notícia da prisão de Thiago Ferrari, influenciador digital suspeito de cometer estupros em série em Fortaleza e em outros estados, outras mulheres fizeram denúncia contra ele. Até esta sexta-feira (8), 17 mulheres procuraram a Polícia Civil alegando serem vítimas dele.
Thiago foi capturado na casa onde morava, no Centro de Fortaleza. Na ocasião, os agentes apreenderam veículos, roupas usadas durante os crimes, celulares e uma pistola falsa. As imagens do momento da prisão do suspeito foram cedidas pela Secretaria da Segurança Pública com o rosto dele borrado.
O g1 tenta contato com a defesa do suspeito desde a data da prisão dele, em 26 de fevereiro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito observava a vítima, obrigava-a entrar na própria casa dela e cometia o estupro, na maioria deles, na frente de familiares das mulheres. Durante os atos, o suspeito usava uma balaclava, uma pistola falsa e alegava pertencer a um grupo criminoso para ameaçar as vítimas, que têm de 15 a 40 anos, duas delas são mãe e filha.
“Ele abordava as vítimas de forma aleatória, no portão da casa delas e ameaçava dizendo que estava armado e era membro de uma facção criminosa. Depois da violência sexual, ele chegava a tirar foto das vítimas e roubava o celular da mulher”, disse o delegado Valdir Cavalcante de Paula Passos, titular da delegacia do 5º Distrito Policial.
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