A Polícia Civil do Acre informou de ter encontrado “fortes indícios” de que o desaparecimento do estudante Bruno Borges, no dia 27 de março deste ano, tenha ocorrido para impulsionar publicidade para a divulgação de livros de sua autoria. Os investigadores apresentaram um contrato firmado entre Bruno e um amigo que definia a divisão do faturamento das obras e que foi registrado no dia do sumiço. As informações são do Estadão.
O departamento de Inteligência da Polícia constatou que Bruno desapareceu no mesmo dia em que foi registrado o “Contrato de Sociedade no Projeto Enzo com o Lançamento de 14 Obras”. O registro foi feito no Primeiro Tabelionato de Notas em Rio Branco, capital do Estado, no dia 27 de março. O contrato foi firmado com Marcelo de Souza Ferreira, amigo de Bruno.
O documento define que haveria benefício de “15% do faturamento bruto do ‘Projeto Enzo’ e das ‘14 literaturas iniciais’ que farão parte do lançamento do projeto”.
Amigo preso
A Polícia Civil realizou buscas na casa de dois amigos de Bruno. Na casa de Marcelo Ferreira, os policiais encontraram também maconha em quantidade que indica uso pessoal. O jovem foi detido por falso testemunho porque no final de março e início de abril, no início das investigações, teria dito que “não sabia de nada”.
Fonte: O POVO Online
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