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Foi apresentado nesta terça-feira (18) à imprensa o material apreendido durante operação da Polícia Civil que investiga um escritório representante da Mister Colibri em Juiz de Fora. Na ocasião, o chefe de departamento da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Rogério de Melo Franco, e a titular da 7ª Delegacia Distrital, Mariana Veiga, que investiga o caso, explicaram que os objetos, muitos importados, foram recolhidos em três endereços onde houve busca e apreensão: na casa do suspeito, no Bairro São Bernardo, Zona Leste, no escritório da empresa, instalado na Rua Barbosa Lima, e em uma revendedora de veículos de luxo, que pertenceria ao grupo, na Rua Morais e Castro, Bairro São Mateus, região Sul.
Os produtos ainda não foram catalogados, mas era possível identificar mais de dez relógios de grife, dezenas de semi-joias, pedras preciosas, câmeras digitais, tablets, notebooks, perfumes e bolsas de marcas famosas. Além disso, foram apreendidos dezenas de cheques, que podem ser de supostas vítimas, e notas promissórias de valores diversos. Todo o material será encaminhado para o Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, em Belo Horizonte. A linha de investigação apura os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e formação de quadrilha.
Conforme Melo, as investigações tiveram início ainda no ano passado, quando a operação da firma ficou disseminada no município. Como não havia vítimas reconhecidas, a polícia não conseguiu agir naquele momento, embora a situação tenha sido monitorada durante todo o momento. “Há alguns meses, as primeiras pessoas lesadas começaram a aparecer. É um fato que nos causa até certa estranheza, pela quantidade de pessoas esclarecidas entre elas”, afirma o delegado.
Mister Colibri: Polícia Civil dá coletiva em Juiz de Fora e confirma estelionato
Os mandados cumpridos na segunda-feira (17), conforme a delegada Mariana, foram pedidos com base nas declarações das vítimas. “Todos os procedimentos realizados foram legais. A partir de agora, a documentação apreendida será analisada. Muitas pessoas que se sentiram enganadas já começaram a aparecer na delegacia.”
Uma das suspeitas é que os produtos apreendidos eram utilizados para pagamento de parte das dívidas com os associados. Embora a análise não tenha sido feita, a delegada afirma que os preços colados nos objetos estão acima do valor de mercado. Além disso, as notas fiscais que comprovam a origem deles não foram localizadas. Sobre isso, advogado da empresa que representa a Mister Colibri em Juiz de Fora, José Roberto Fabre, informou que seu cliente vai apresentar todas as notas fiscais à delegada. “A empresa de Juiz de Fora tem como uma das finalidades comercializar produtos. Ela é legalmente constituída, tem a contabilidade regular e recolhe impostos.” O advogado deixou claro que não fala em nome da Mister Colibri, e sim da representante instalada na cidade.
Defesa
Por meio da rede social Facebook, o suspeito de comandar a empresa que representa um grupo de associados, em Juiz de Fora, se defendeu das acusações. Ele afirma que estava em um avião, em direção a Recife (PE), quando soube da operação da Polícia Civil. Afirma que tem o apoio dos advogados da empresa e dos representantes do Brasil e no exterior. Segundo suas palavras, estas pessoas “estão agindo para que com a sabedoria e precisão se dê uma resposta a altura do absurdo que aconteceu.” Até o momento, ele não chegou à cidade para prestar depoimento.
veja como foi a Operação que desmantelou o suposto esquema de Pirâmide financeira
via Tribuna de Minas
e como fica as pessoas de outros estados como alagoas , esta tb com a mister colibri.
ALGUEM JÁ INVESTIGOU A MISTER COLIBRI EM FORTALEZA NA AV. DOM LUIZ 20, ALDEOTA, OU OS CEARENSES IGNORAM O ASSUNTO, são lerdos – acontece crime nas barbas de vocês e ninguem vai a fundo? Decepcionante!