Comunicador e Gerente Financeiro em Jornal dos Municípios
Especialista em Engenharia de Softwares. Bacharel em Sistema de Informação; Comunicador; Produtor de Eventos; Iniciou na comunicação na produção de programa de notícias na Rádio Clube de Fortaleza (antiga Ceará Rádio Clube); Em 2013 recebeu a Comenda Jornalista Dutra de Oliveira pelos relevantes serviços prestados a comunicação no Ceará - concedido pela ACEJI (Associação Cearense de Jornalistas do Interior); Já foi coordenador de Pastoral da Comunicação;Trabalha com desenvolvimento de sites, sistemas e aplicativos;Tem experiência como Programador visual gráfico (designer).
No início do ano, o trabalhador costuma aproveitar os benefícios, resultados da campanha salarial de cada categoria, para quitar dívidas ou pagar os tributos, sempre pesados. O dinheiro é uma ajuda e tanta. Mas, se a empresa some com o valor, o que deveria ser utilizado para aliviar o bolso se torna um grande problema.
É o que acontece com os funcionários do BNB. O banco havia prometido pagar a segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) em 1º de abril, no entanto, até hoje os empregados esperam. O calote da empresa tem gerado muitos transtornos. Há relatos de bancários com contas atrasadas há quase um mês.
O caso gera muita revolta. E não é para menos. O Sindicato da Bahia pressiona a direção da empresa. Ao mesmo tempo, realiza um trabalho de base para mobilizar todo o quadro de funcionários do banco. Inclusive, nesta terça-feira (29/04), foi realizada mais uma manifestação na agência Comércio.
Nesta quarta-feira (30/04), às 18h30, acontece assembleia, no auditório do SBBA, nas Mercês, para tratar da paralisação de 24h, prevista para sexta-feira (02/05), caso a instituição financeira não se manifeste.
Tem mais, se não houver um posicionamento, o Departamento Jurídico do Sindicato vai ingressar com processo judicial, em decorrência do não cumprimento do acordo coletivo, assinado no ano passado.
Desrespeito e chá de cadeira
A insatisfação com o BNB se agrava mais diante da triste negociação, ocorrida nesta segunda-feira (28/04). A direção da empresa deu um verdadeiro chá de cadeira nos representantes dos trabalhadores, que chegaram cedo para a reunião, em Fortaleza, mas tiveram de esperar horas pelo início das discussões.
Para completar, nada foi apresentado aos bancários. Nenhuma proposta. O discurso apenas se repetiu. A justificativa é de que é preciso esperar a aprovação do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) para fazer o pagamento.
Desculpa que não cola mais.
Presente na negociação que se estendeu até às 21h, o diretor do Sindicato da Bahia, Antonio Galindo, ressalta a importância de os funcionários comparecerem à assembleia desta quarta-feira (30/04), para definir as estratégias de mobilização.
Fonte: Bancários BA
Link: http://www.bancariosbahia.org.br/2012/index.php?menu=noticia&cod=13601