Ator cearense José Wilker morre no Rio de Janeiro

Morreu, na manhã deste sábado, por um possível infarto fulminante, o ator, diretor, produtor, comentarista e escritor cearense José Wilker. Com 66 anos e natural de Juazeiro do Norte, José Wilker deixou duas filhas: Isabel, fruto do relacionamento com a atriz Mônica Torres, e Mariana, filha dele com a atriz Renée de Vielmond. Nascido em Juazeiro do Norte, no Ceará, em 20 de agosto de 1947, José Wilker Almeida foi morar em Recife quando ainda era criança, aos 13 anos. En Pernambuco, trabalhou como radialista e deu início a sua carreira. A estreia profissional aconteceu com o espetáculo de teatro “Julgamento em Novo Sol”, em 1962. Em 1963, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou interpretação com um cineasta sueco. Dois anos depois ele trabalhou em seu primeiro filme fazendo uma ponta em “A Falecida” (1965), que também foi o primeiro longa deFernanda Montenegro. Em 1968, Wilker estreou na Rede Globo no programa “Caso Especial”. Só em novelas foram 29 trabalhos. Na esteira do sucesso de “Roque Santeiro”, José Wilker foi para a Manchete, onde atuou e dirigiu duas novelas na sequência, e voltou para a Globo. Na emissora carioca, o ator também dirigiu o humorístico “Sai de Baixo” desde a sua estreia, em 1996. Em 2002, viveu o seu primeiro personagem homossexual na televisão em “Desejos de mulher”. Quatro anos depois, Wilker deu vida ao presidente Juscelino Kubitschek na minissérie “JK”. Entre os 49 longas em que atuou, o ator participou de filmes marcantes como “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1979), “O homem da capa preta” (1986) e “Guerra de Canudos” (1997). O velório do ator será  realizado no Teatro Ipanema, até às 15h do próximo domingo. O corpo de José Wilker será cremado. Fonte: Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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