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Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza recua pelo sexto mês consecutivo

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) continua caindo, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada nesta quarta-feira (30), pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa no mês de setembro ficou em 7,7%, índice inferior aos 7,9% registrados em agosto, sendo a sexta queda consecutiva no ano.

A RMF também melhorou quanto aos rendimentos. Foto: Agência Brasil

Nas 7 regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, houve crescimento em Belo Horizonte (de 6,9% para 7,2%) e Recife (14,2% para 14,5%). Houve redução em Salvador (18,2% para 17,8%), São Paulo (10,4% para 10%), no Distrito Federal (12,3% para 12%) e Porto Alegre (6,5% para 6,2%).

Ediran Teixeira, coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), afirma que havia 143 mil desempregados em agosto e em setembro esse número diminuiu para 140 mil.

“Na diferença entre esses dois meses, o mercado cresceu. Além das 3 mil pessoas que conseguiram sair da condição de desempregado, outras 6 mil pessoas que estavam inativas preencheram vagas do mercado de trabalho”, afirmou o coordenador da pesquisa.

Indústria de transformação é a área que mais diminuiu desemprego

O setor que mais cresceu na diferença entre setembro e agosto foi a Indústria de transformação, com aumento de 3,6% no nível de ocupação. Em seguida, aparecemConstrução Civil (0,7%) e  Serviços (0,6%). Somente a área de Comércio e reparação deveículos sofreu queda na ocupação, de 2%.

Na variação anual, a Construção Civil foi o setor que mais cresceu nos últimos 12 meses, chegando aos 8,8% de ganho no número de trabalhadores. Em seguida aparecem a Indústria de Transformação, com 3,2%. Comércio e reparação de veículos e Serviços tiveram déficit de funcionários de 1,3% e 2,9%, respectivamente.

Rendimentos também ficam maiores

Outro avanço foi no rendimento médio mensal do ocupados, com variação positiva de 2,4% na comparação entre agosto e julho de 2013, onde os trabalhadores ganham, em média, R$ 1.105. Apesar da evolução, a RMF continua sendo a região pesquisada com menor rendimento. Distrito Federal e São Paulo são as regiões com maior média, onde os trabalhadores ganham em torno de R$ 2.347 e R$ 1.755, respectivamente.

“Essa é a boa notícia. Nosso rendimento mensal voltou a subir, exceto no Comércio’, avaliou Ediran.

Na avaliação geral, o coordenador da pesquisa da RMF afirmou que o mercado deve voltar a se aquecer por conta das contratações de fim de ano. “O mercado está acomodando e a expectativa é que melhore. Apesar da redução do desemprego no mercado de trabalho, ainda há uma dificuldade em relação ao ano anterior”, falou Ediran.

A pesquisa no Ceará faz o diagnóstico dos 13 municípios pertecentes à área urbana da RMF: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante.

Média nacional também melhora

O Brasil também melhorou o índice de empregos. A taxa de desemprego no País, no mês de setembro, ficou em 10,3%, ante aos 10,6% do mês anterior.

O nível de ocupação teve pequeno aumento de 0,7% em setembro na comparação com agosto. Foram criados 132 mil postos de trabalhos, número maior do que o de pessoas que entraram no mercado de trabalho (89 mil). O total de ocupados foi estimado em 20.040 mil, e a População Economicamente Ativa (PEA) registrou 22.354 mil pessoas.

Nas sete regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, houve crescimento em Belo Horizonte (de 6,9% para 7,2%) e Recife (14,2% para 14,5%). Houve redução em Salvador (18,2% para 17,8%), São Paulo (10,4% para 10%), no Distrito Federal (12,3% para 12%) e Porto Alegre (6,5% para 6,2%).

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz