O PM viu outro policial militar sendo preso por policiais federais a paisana e pensou que fosse um assalto. Ele atirou e foi baleado no braço
Um policial militar foi baleado por policiais federais durante uma operação realizada dentro da Universidade Estácio Sá, localizada na avenida Senador Fernandes Távora, no bairro Jóquei Clube. A ação ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira, 13.
Segundo o secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Lauro Prado, a Polícia Federal estava em uma campana e teriam identificado policiais militares fardados que, supostamente, iriam extorquir um traficante.
O PM foi preso, mas outro policial a paisana, identificado apenas como Kaleb, ia passando pelo local e teria imaginado que a situação se tratava de um assalto, tendo em vista que os policiais federais estavam descaracterizados.
O PM a paisana atirou contra os policiais federais, que revidaram e acertaram dois tiros no militar. De acordo com o coronel Andrade Mendonça, relações públicas da Polícia Militar, Kaleb foi atingido no braço. O soldado ferido pertence ao 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Conforme o coronel Prado, a ocorrência foi encaminhada à Polícia Federal. “Se o policial preso estiver extorquindo ele será autuado. Ainda vamos averiguar. As informações são preliminares”, comentou.
Ainda segundo o secretário executivo, a primeira informação que chegou à Polícia, via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), era a de que um policial militar estava pedindo reforço por uma ação criminosa contra outro PM fardado.
O comandante do 17º BPM, coronel Nascimento, esteve na Polícia Federal acompanhando toda a ocorrência. De acordo com o militar, a ocorrência faz parte de uma ação da PF. Ele disse que não pode passar informações sobre o caso para não comprometer a operação.
O policial militar baleado foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde.
A reportagem ligou para a assessoria de imprensa da Polícia Federal, que não atendeu as ligações. O responsável pela operação é o delegado Janderlyer Gomes, da unidade de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes (DRE) da PF.
Fonte: O Povo
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