O combustível foi liberado após o fim da manifestação de motoristas de aplicativo e caminhoneiros que bloqueava, desde quinta-feira (24), o acesso ao centro de distribuição de combustível no Porto do Mururipe. As carretas com gasolina deixaram o local depois de um acordo entre manifestantes e a Polícia Rodoviária Federal do Ceará (PRF-CE). O Ceará registra protestos contra aumento do combustível desde segunda-feira, com bloqueio nas rodovias do estado.
A operação para reabastecer as empresas foi realizada pelo Sindiônibus, em parceria com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e Prefeitura de Fortaleza.
“A operação envolveu a escolta dos caminhões para reabastecer o estoque de combustível para garantir a continuidade desse serviço essencial, protegendo o direito de ir e vir do cidadão fortalezense”, informou, em nota, o Sindiônibus.
Postos e aeroporto
Com o fim da manifestação no Porto do Mucuripe, caminhões carregados com combustível saíram da base de tancagem escoltados por policiais e também abasteceram parte do estoque do Aeroporto de Fortaleza e de postos da capital e interior. A Fraport informou que recebeu quatro carretas com combustível, porém segue operando com nível de reserva.
Já o vice-presidente do Sindipostos, Paulo Sérgio Pereira, comentou que, pelo menos, 40 postos receberam combustível desde as 13h deste sábado. Ainda assim, ele diz que a situação é crítica e que os estabelecimentos devem voltar à normalidade aos poucos.
“Eles (postos) estão recebendo os caminhões-tanque, mas a demanda por gasolina é muito grande. Estamos com caminhões abastecendo os postos de Fortaleza e também em cidades do interior. Os estabelecimentos receberam menos do esperavam, porque a quantidade foi dividida entre os postos. Na medida do possível, estamos normalizando a situação”, disse Paulo Sérgio.
Motoristas que tentaram abastecer os veículos na tarde deste sábado enfrentaram longas filas nos estabelecimentos da capital.Mais de 25 carros e motos formaram uma fila que virou o quarteirão em um posto na Avenida Pe Antônio Tomás, no Bairro Aldeota.
Um dos motoristas disse que precisou esperar 30 minutos na fila para conseguir abastecer o carro.
6º dia de paralisação
A paralisação de caminhoneiros em todo o país, motivada pela alta no preço do combustível, chegou ao 6º dia neste sábado (26). No Ceará, 14 trechos estão bloqueados nas rodovias, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Fonte: g1.globo.com/
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