A prisão do pastor aconteceu mediante a suspeita de ele ter ocultado o cadáver do próprio filho, recém-nascido, depois que Jamile teria tentado abortar a criança. Ela teria ingerido medicamento abortivo, conforme a investigação, mas na realidade teria apressado o parto, e o menino nasceu prematuro.
Quando viu que o bebê estava com vida, a mãe teria tentado sufocá-lo com um pano e em seguida teria desferido golpes de garfo no pescoço da criança, que morreu. Ela teria então guardado o corpo em um móvel e, em seguida, entregado ao líder religioso em uma sacola. Ele teria jogado o próprio filho em um bueiro.
A investigação concluiu que o homem induziu Jamile a abortar, pois como era um líder religioso, ele não queria um filho fruto de uma relação extraconjugal. O pastor era casado com outra mulher.
Na coletiva de imprensa da última terça-feira, 9, que apresentou o trabalho de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do 18º DP, os delegados Harley Filho e Régis Pimentel relataram que a Polícia Civil iria investigar se o indivíduo se utilizava da sua condição de líder religioso para manter relacionamentos extraconjugais com pessoas em situação de vulnerabilidade que frequentavam o templo. A igreja, que é informal, também seria alvo de investigação.
Fonte: https://www.opovo.com.br/- Polícia prende homens flagrados invadindo e roubando casa na zona rural de Cascavel - 3 de maio de 2024
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